1416 bombeiros combatem 90 incêndios florestais em Portugal e pessoas são presas por crime de incêndio florestal

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Portugal – Às 11h30 do dia 24/07 estavam ativos 90 incêndios florestais que mobilizavam um total de 1416 operacionais, 361 viaturas e dez meios aéreos, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil de Portugal.

O distrito do Porto foi atingido pelo maior número de fogos, 40, o maior dos quais em Marco de Canaveses. No distrito de Braga, em Póvoa de Lanhoso, um fogo de grandes dimensões mobilizava também os bombeiros.

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Já o incêndio em mato que lavrava há dez horas no distrito da Guarda foi dominado. O fogo começou à 1h14 na localidade de Vila Cortês do Mondego, na Guarda, e chegou a ter duas frentes ativas. No local encontram-se ainda 200 operacionais, 60 viaturas e dois meios aéreos.

Também já foram dominados os incêndios florestais que lavravam no conselho de Sever do Vouga, distrito de Aveiro e no limite dos conselhos de Coimbra e Penacova. O primeiro ocorreu na localidade de Talhadas, enquanto o segundo atingiu a localidade de Palheiros, Torres do Mondego, tendo mobilizado cerca de 140 operacionais, 39 viaturas e ainda dois helicópteros, um pesado e um ligeiro e dois aviões pesados.

Desde o início da fase mais crítica em incêndios florestais, que começou a 1 de Julho, registraram-se, segundo a Protecção Civil, cerca de 2500 fogos, que foram combatidos por 53.893 operacionais, 13.566 meios e terrestres e mais de mil meios aéreos.

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O Porto foi o distrito com mais ocorrências, tendo registado 654, seguido de Braga (265), Lisboa (223) e Aveiro (208). Já Portalegre foi o distrito com o menor número de incêndios: apenas 35, de acordo com a mesma fonte de informação. Neste sábado deflagraram 178 fogos, que foram combatidos por 3887 operacionais, 956 viaturas e 86 meios aéreos.

Dezoito conselhos dos distritos de Santarém, Guarda, Castelo Branco, Leiria e Coimbra apresentara o risco máximo de incêndio, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou em risco máximo de incêndio os conselhos de Mação e Sardoal (Santarém), Sertã e Oleiros e Vila de Rei (Castelo Branco), Góis, Pampilhosa da Serra, Miranda do Corvo e Arganil (Coimbra), Sabugal, Guarda, Celorico da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres e Aguiar da Beira (Guarda), Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos (Leiria).

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PJ detém homem que impediu abastecimento de água para combate a incêndio

A Polícia Judiciária (PJ) prendeu um homem de 52 anos que teria impedido o abastecimento de água a um helicóptero que combatia um incêndio florestal na zona de Lamego.

“Os fatos ocorreram no dia 17 de Julho de 2016, cerca das 19h20, na freguesia de Vila Nova de Souto d’El-Rei, em Lamego, tendo o detido, mediante a ameaça de arma de fogo — espingarda —, impedido o abastecimento de água a um helicóptero do Centro de Meios Aéreos de Armamar em dois tanques da sua propriedade, situada próxima da área ardida”, revela a polícia num comunicado da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real.

A nota especifica que o suspeito está “fortemente indiciado pela prática de crime de incêndio florestal”, um ilícito previsto no artigo 274º do Código Penal. O número 8 do respectivo artigo prevê que “quem impedir o combate aos incêndios” é punido com “pena de prisão de um a oito anos”.

A Lei de Bases da Protecção Civil determina ainda que “todos os cidadãos e demais entidades privadas estão obrigados, na área abrangida, a prestar às autoridades de protecção civil a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as ordens e orientações que lhes forem dirigidas e correspondendo às respectivas solicitações”. Ao recusar cumprir essas orientações, o cidadão incorre num crime de desobediência.

No dia 27/07, a PJ anunciou a detenção de mais um suspeito que teria ateado um incêndio florestal na madrugada de ontem em Vila Nova de Famalicão. Trata-se de um operário fabril de 56 anos que teria atirado “pedaços de madeira incandescentes” para terrenos anexos a uma zona habitacional. As casas e várias viaturas ali estacionadas só não foram afetadas “dada a pronta intervenção dos bombeiros”.

Desde o início do ano, a PJ deteve 17 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.

Fonte: LUSA (www.publico.pt)

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