Conheça os desafios do médico que trabalha no resgate aéreo da PMESP

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O escritório de trabalho do médico Ricardo Vanzetto, 48 anos, não é dentro de um hospital ou consultório comum. Há 18 anos o ambiente onde ele se sente mais à vontade é o helicóptero Águia da Polícia Militar. Formado em medicina, ele se especializou em pediatria e, depois, em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. Com três anos de experiência nessa área, o médico foi além no que fazia melhor, trabalhar em emergências.

“A possibilidade de poder chegar ‘in loco’ e salvar uma vítima ou ser o diferencial para essa vítima sempre foi a minha grande paixaõ”, conta. O Dr. Ricardo faz parte da equipe de resgate do Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências (Grau) da Secretaria de Estado da Saúde. Ele é o personagem do quadro da EPTV sobre mercado de trabalho, o “Sua Chance”.


Veja o vídeo “Sua Chance”


medico

O G1 também preparou uma entrevista exclusiva com o médico do Águia, com mais detalhes da rotina e dos desafios que esse profissional enfrenta.


Veja o vídeo da entrevista


A equipe do Grau faz parte de um sistema de resgate que também integra o Corpo de Bombeiros e o Grupamento de Rádio e Patrulha Aérea da Polícia Militar.

Como chegar lá

O caminho é difícil, mas se os interessados em integrar essa equipe tiverem determinação, assim como o Dr. Vanzetto, há grandes chances de conseguir. “Pra chegar aqui é um caminho árduo. Tem a faculdade de medicina, a especialização, todos os cursos preparatórios. E não são todos que se adaptam’, explica.

Para participar do concurso público da Secretaria de Saúde do Estado, os interessados precisam ter especialização em anestesia, cirurgia geral, cardiologia ou em UTI. O processo seletivo envolve prova teórica, teste de aptidão física e análise de título, como avaliação de mestrado e doutorado. O médico que for aprovado ainda deve providenciar o certificado de resgate da Aeronáutica e passar pelo treinamento do Grupamento de Rádio e Patrulha Aérea da Polícia Militar.

E não para aí. O profissional também passa por um curso na Escola de Bombeiros, curso de ocupador de equipamento especial com noções de meteorologia e fraseologia (conversação dentro da aeronave).

Algumas avaliações práticas também são necessárias, como 120 horas acompanhando os profissionais, médicos e enfermeiros, que já integram a equipe do Águia. O profissional passa por todos esses treinamentos nos primeiros dois meses, após ter sido convocado no concurso.

Fonte: G1/Campinas

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