Helibras oferece diferentes opções de helicópteros para segurança

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Em evento realizado em Pernambuco, empresa destaca Esquilo e EC145 para o setor

A Helibras está participando, em Porto de Galinhas (PE), do VII Simpósio Nacional de Oficiais de Material Bélico das Polícias Militares, que reúne policiais, estudiosos, instituições federais, fornecedores e o Exército Brasileiro para debater sobre o aprimoramento e adequação das necessidades bélicas das corporações de segurança no país.

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Durante o evento, Mauro Ayres, gerente de vendas da Helibras para o Mercado Governamental apresentou os diversos helicópteros da marca que podem ser configurados para o segmento de segurança e suas aplicações de sucesso no Brasil. “O Esquilo é um dos modelos mais utilizados nas polícias de nosso país e que terá sempre um ótimo emprego para missões de segurança, mas estamos percebendo uma crescente demanda por aeronaves biturbinas leves, como é o caso do EC145, que vem apresentando excelente desempenho e adequação às missões de polícia e bombeiros”, ressaltou.

Especialmente para corporações que já possuem aeronaves, mas querem renovar a frota ou elevar a potência de seus serviços aéreos, o EC145 ganhou destaque em diversos estados como Ceará, Maranhão, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A maior potência do motor, alcance e autonomia de voo proporcionam mais segurança e precisão para as operações de risco.

Além disso, por oferecer amplas portas corrediças e entradas traseiras, o acesso à cabine é bastante ágil e facilita o transporte de pacientes em macas e de equipamentos médicos ou policiais. Os EC145 de Minas Gerais e da Bahia, por exemplo, passaram por customizações e integração de sistemas na fábrica da Helibras, em Itajubá (MG), para que pudessem ser adaptados também para atendimento aeromédico.

Já o Esquilo, monoturbina versátil e de sucesso comprovado no emprego de atividades diárias em organizações como a Polícia Militar do Estado de São Paulo, tem como atrativo a possibilidade de aquisição pelo FINAME também para órgãos públicos. Os estados do Pará e Espírito Santo receberam, nos últimos meses, seus primeiros AS350 adquiridos por meio do FINAME, financiamento especial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que oferece taxa diferenciada e maior prazo de pagamento aos aparelhos de alto valor agregado que possuem fabricação nacional.

1 COMENTÁRIO

  1. Realmente a Helibras consegue atingir todo o range de atuação para uma aeronave de asas rotativas, desde o EC120 até o EC225.
    Todavia a aplicabilidade das aeronaves demandam profunda reflexão atualmente, especialmente diante do crescimento da aviação de Estado verificada entre 2008 e 2010, e o contante aprimoramento das atividades.
    A atividade da aviação de segurança pública não permite mais o “heroísmo”, a “coisa feita de qualquer jeito” para atender às demandas finalísticas – aeronave é instrumento, não finalidade – assim devemos recordar do nosso saudoso Del. Carrasco.
    Tenho acompanhado os episódios dos “águias da cidade” – um excelente programa para divulgação institucional e promoção da atividade da aviação de segurança pública, mas que, em uma análise mais técnica, denota um caminho que ainda falta cumprir.
    Com a devida vênia aos que pensam diversamente, a “faca na boca” não cabe mais ao profissionalismo requerido à segurança pública. Não podemos mais admitir o resgate de vítimas normalmente em estado crítico em uma aeronave onde não há possibilidade de estabilização, de mínima higienização da cabine. Não podemos mais admitir que um resgate seja feito com a vítima com os pés para fora da aeronave, com as portas abertas, com médico e tripulante de “cócoras” e presas por um “rabo de macaco”, com proximidade e interferência extremamente perigosa à cabine de comando (posterior ou frontal).
    A evolução anotada pelo Cmte Ayres, meu mestre e instrutor ao qual faço referência como uma das maiores autoridades da aviação de segurança pública sem, contudo, nunca ter sido policial, é tomada como um caminho irreversível. A adoção de aeronaves bimotoras leves é a única rota para que se instale o devido profissionalismo para atendimento das demandas de segurança pública, inclusive já positivada pela agência européia.
    Assim, a vanguarda apresentada pelo Estado do Maranhão ao adquirir o primeiro EC145 da segurança pública no Brasil, depois seguido pela Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, e outros, mostra-se como caminho natural e adequado ao desenvolvimento da aviação de segurança pública no Brasil, que ainda deverá enfrentar várias barreiras de implantação, como os custos e a normatização (ANAC), que deverão ser amparados pelo Governo Federal conforme compromisso da então candidata à presidência, além de contemplar estudos específicos para o correto desenvolvimento das ações.
    É o início de uma reflexão…. Bons voos a todos…

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