Helicópteros da Polícia Militar serão regularizados em até três meses, garante Sérgio Fontes

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Amazonas – Depois que A Crítica denunciou, no último domingo (13), que os helicópteros ‘Águia 1 e 2’ da Polícia Militar estavam parados por falta de manutenção, com certificados de aeronavegabilidade vencidos, e que seriam despejados por falta de pagamento do aluguel do hangar, o secretário de segurança pública, Sérgio Fontes, informou que já está providenciando um contrato de emergência para regularizar as aeronaves.

Os helicópteros foram retirados na última segunda-feira (14) do hangar da Araras Táxi Aéreo e levados para locais distintos. Sobre a falta de pagamento, o secretário confirmou o que dizia a denúncia e reiterou que houve um erro do comando passado. “A PM não fez um contrato com a Araras, foi um erro. Mas eu já recebi uma ordem do governador para instruir um processo de justificativa de dívida. Mas não é tão fácil assim, porque esse contrato não existe e só se paga coisas do serviço público com o contrato. Não critico o dono da empresa por ter retirado os helicópteros, ele está no direito dele”, explicou.

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As aeronaves estão com os Certificados de Aeronavegabilidade (CA) e Inspeção Anual de Manutenção (IAM) vencidos. O helicóptero PR-EAM (Águia 1) está parado há mais de um ano, pois a inspeção anual venceu em junho de 2014. Meses depois, A Crítica publicou a primeira denúncia. Já a a PR-EAN (Águia 2) perdeu o certificado de aeronavegabilidade em fevereiro deste ano, segundo informações do As do Registro Aeronáutico Brasileiro, disponíveis no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

De acordo com Fontes, as três aeronaves, sendo as duas modelo Esquilo AS350 B3, que estão paradas, e a Schweiser modelo 269C-1, são patrimônios da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e estavam cedidos à Polícia Militar. “É um patrimônio do governo, e um patrimônio caro, cada helicóptero deste custa em média US$ 5 milhões. Nunca se passou pela minha mente desprezar a importância desses aparelhos caros”.

Ele informou que a manutenção do Águia 1 (PRE-EAM), que está parado há mais de um ano, ficará sob responsabilidade da SSP e que para conseguir realizar a manutenção, pretende ratear as despesas com outros órgãos que compõe o sistema e deixar a aeronave à disposição destes órgãos. “A aeronave não vai para a Polícia Civil, como já disseram. O helicóptero vai servir a todos os órgãos, como por exemplo o Corpo de Bombeiros, o SAMU, Defesa Civil, e à Polícia Militar”.

Fontes irá sugerir, ainda, que outros órgãos que não falam parte do sistema de segurança pública também possam usar a aeronave, por meio de alugueis a baixo custo. “Em época de crise, podemos atender outros órgãos que não sejam do sistema e vender as horas de voo pela metade do preço”, ressaltou.

Segundo ele, as duas aeronaves estarão disponíveis em pelo menos três meses, antes dos jogos olímpicos. Enquanto isso, a PR-EAN (Águia 2), que possui uma câmera de infravermelho e termal, o FLIR (Forward Looking Infra-Red), capaz de detectar a radiação infravermelha emitida por corpos “quentes”, e o helicóptero modelo Schweiser, continuarão servindo exclusivamente à PM.

Drones para conter custos

O secretário Sérgio Fontes disse, ainda, que a SSP está viabilizando um projeto para comprar drones com autonomia de mais de uma hora de vôo para utilizar para filmagens. “Existem missões que nosso helicóptero sai apenas para captar imagens, como rebeliões em presídio, manifestações públicas, perícia ambientais, enfim. Em tudo que for utilizado para este meio nós poderemos substituir pelos drones”.

A hora de voo da aeronave esquilo, segundo Fontes, é R$ 6 mil. Com o drone, os custos reduziam significativamente. “O projeto já está em desenvolvimento, para adquirirmos estes equipamentos em full HD e que possam voar por muito mais tempo. Esses comerciais tem uma autonomia em tonro de 20 minutos. Para a SSP precisaremos de um que voe mais tempo. Com isso, economizaremos muito”.

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Fonte: A Crítica.

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