MedEvac financia estudo do sono para clínicos de EMS

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eat-sleep-fly-repeat-aviation-shirt-5A Fundação Internacional MedEvac aprovou a concessão de bolsa de estudos ao Dr. Daniel Patterson para investigar os padrões de sono-vigília e a redução de fatiga em tempo real em clínicos de Serviços de Emergência Médica (EMS).

A comunidade de transporte médico exige que os serviços de emergência estejam disponíveis 24 horas por dia.  O trabalho por turno exige, por sua vez, que os clínicos que atendem em emergência pré-hospitalar diverjam dos ciclos circadianos de sono normais, pois precisam estar vigilantes quando a pressão para dormir é enorme.

Apesar dos dados recentes sugerirem uma ligação entre sono, fadiga e segurança no ambiente de EMS, esse dados estão limitados a estudos de corte transversal e sujeitos ao viés de memória e de mensuração. O estudo proposto por Dr. Patterson fornecerá dados observacionais prospectivos detalhados para tratar de questões que envolvem as relações entre a duração dos turnos, os ciclos de sono/vigília e a vigilância comportamental.

O objetivo central do estudo é abordar a prioridade da pesquisa da Fundação que é [o desenvolvimento] de “tecnologias e técnicas educativas voltadas para a melhora do cuidado aos pacientes, da tomada de decisões críticas, da segurança ou de outras áreas pertinentes à medicina do transporte.”

O Dr. Patterson, junto com vários colegas, pretende alcançar este objetivo realizando um estudo em múltiplos locais com clínicos de EMS. O Conselho da Fundação aprovou a Fase 1 do estudo, que envolverá um estudo observacional prospectivo dos ciclos de sono/vigília, da duração dos turnos de trabalho, dos intervalos entre os turnos, da fadiga e da vigilância comportamental (ex., vigilância psicomotora). A análise dos dados da Fase 1 focará nas diferenças entre os turnos de 12 horas e os de 24 horas.

Este estudo terá um impacto significativo na comunidade de transporte. Em primeiro lugar, o debate sobre a duração dos turnos (tunos mais curtos versus mais longos) é contínuo e irresoluto. Muitos sistemas de EMS usam períodos de turno prolongados devido ao baixo volume de pacientes e às limitações de recursos. Já outros sistemas usam turnos de duração mais curta. As relações entre a duração dos turnos, o sono, a fadiga e o desempenho são complexas e os dados que apoiam a prescrição de escalas com turnos mais curtos ou mais longos são limitados.

“A Fundação está animada por poder apoiar este estudo, que acredito ser essencial não apenas para melhorar os ambientes de trabalho, a segurança dos profissionais da nossa indústria e de cada paciente, mas também para ajudar a melhorar o nível do cuidado aos pacientes, atingindo um nível ideal”, afirma Rick Sherlock, presidente e diretor excecutivo da Fundação Internacional MedEvac.

O Dr. Patterson e seus colegas também sugeriram uma Fase 2 para o estudo. No entanto, ela só será considerada para bolsa de pesquisa após a conclusão e apresentação da Fase 1. A fase 2 envolveria um estudo experimental e testaria intervenções inovadoras no gerenciamento do risco de fadiga que utilizam avaliações em tempo real e intervenções para melhorar a vigilância dos clínicos de EMS durante os trabalhos por turno, assim como a saúde deles relacionada ao sono de uma forma geral.

Fonte: Rotor & Wing

 

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