Polícia destrói 100 mil pés de maconha em reservas indígenas com apoio do GRAESP

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No período de 17 a 24 de março, o GRAESP, juntamente com efetivo do Centro de Perícias “Renato Chaves” e das Polícias Civil e Militar, participou desta grande operação de combate à plantações de maconha no nordeste do Estado do Pará.

A operação, coordenada pela Polícia Civil, terminou com aproximadamente 100 mil pés de maconha incinerados na região. Nos oito dias de trabalho, foram destruídas 12 roças, o que corresponde a 80 quilos de maconha, 20 quilos de semente e cinco mil mudas. Foram apreendidas, ainda, oito armas, sendo cinco caseiras e munições.

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Parte do plantio alimentava a comercialização da droga na capital paraense e outra parte no Maranhão. As plantações estavam localizadas nos municípios de Nova Esperança do Piriá, Cachoeira do Piriá, Viseu, Garrafão do Norte, Tomé-Açu e Concórdia do Pará. As equipes identificaram as áreas e, em seguida, iniciaram a queima das plantações.

A maioria das plantações foram encontradas em terras indígenas ou devolutas – áreas públicas sem destinação. Por isso a polícia tem dificuldade para identificar os donos das plantações.

O nome da operação Coivara é alusivo a uma técnica agrícola usada em comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas que consiste em fazer plantações através da derrubada da mata nativa, seguida pela queima da vegetação. A mesma usada para a plantação de maconha na região.

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Para realizar a operação, a presença de uma equipe do GRAESP, com uso de um helicóptero, foi fundamental para localizar as áreas de cultivo, situadas em meio à mata fechada e de difícil acesso por terra.

O Guardião 01 atuou basicamente no transporte do efetivo que efetuava a destruição das roças, as quais tinham acesso bastante restrito, bem como na retirada de parte da plantação que foi apreendida e não foi queimada. Nelson Sobreira, do GRAESP, ressalta que a meta é de que, nas próximas operações, sejam usadas duas aeronaves para fazer o sobrevoo na região, como forma de agilizar ainda mais a localização das roças.

O delegado João Bosco afirma que novos planejamentos serão realizados, para dar continuidade à operação, visando prender os envolvidos na prática e identificar os responsáveis pelas terras usadas no cultivo.

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Fotos: Divulgação GRAESP

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