Mato Grosso – Policiais civis e militares de Cuiabá e do Vale do Araguaia retomam na manhã desta quarta-feira a procura dos assaltantes que invadiram a agência do Banco do Brasil de Canarana (822 quilômetros da capital mato-grossense) na tarde desta terça-feira
De acordo com o delegado Geraldo Gezone Filho, neste momento está sendo realizada uma reunião entre todos os policiais envolvidos na ação para captura dos bandidos para definir a estratégia que será tomada nas buscas de hoje.
A polícia acredita que os bandidos estão escondidos em uma região de mata e margem de rio entre Canarana e Gaúcha do Norte.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado confirmou que um grupo de 10 homens invadiu o banco. Eles estavam fortemente armados e após fazer várias pessoas reféns, pegaram o dinheiro e fugiram em quatro veículos. Os assaltantes levaram nove reféns, mas liberaram todos sem ferimentos ainda ontem. Segundo a polícia e hospitais da cidade, ninguém ficou ferido durante a ação dos assaltantes. Os carros usados na fuga são um Honda Civic cor prata, uma caminhonete Hilux verde, modelo antigo, uma caminhonete S-10 e um Fiat Uno, cor branca.
Homens do Batalhão de Operações Especiais da PM, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e do Grupo de operações Especiais (GOE), da Polícia Civil, já foram para região. São forças especiais da Polícia Militar e da Polícia Civil. Todas as delegacias da região também já foram acionadas. Policiais da região também foram deslocados para Canarana.
O helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas – CIOPAer também já foi para a cidade de Canarana para dar apoio à operação de buscas. Após o assalto os bandidos fugiram em quatro veículos em direção ao rio Culuene, zona rural do município. Policiais das delegacias dos municípios de Rondonópolis, Água Boa, Barra do Garças, Porto Alegre do Norte e Sinop foram acionados para realizar barreiras e ajudar na captura dos assaltantes.
Este foi o décimo assalto a banco registrado no interior do Estado desde fevereiro do ano passado. Na maior parte deles, os criminosos agiram de forma parecida, em bando, armados com fuzis e usando clientes e funcionários como escudo para fugir da polícia.
Fonte: ExpressoMT
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