Sargento cai de rapel de helicóptero durante operação policial em Caucaia/CE

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Um sargento do Corpo de Bombeiros levou uma queda enquanto descia de um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer/CE) na tarde desta sexta-feira (26) em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza/CE.

Segundo a Secretaria de Segurança e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), o sargento participava de uma operação policial no Bairro Capuan. Segundo informações iniciais, ao realizar rapel do helicóptero, modelo EC145, Fênix 07, não percebeu que a corda ainda estava suspensa e não havia tocado ao chão. Dessa forma realizou a descida e caiu.

Ainda de acordo com a SSPDS, o sargento teve fratura nas pernas e braço esquerdo e foi levado para o hospital Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza. O sargento não corre risco de morte. A secretaria não soube dar detalhes da ocorrência que o sargento participava.

Uma moradora que não quer se identificar registrou o momento em que o policial cai do helicóptero. (Veja no vídeo.) De acordo com a Polícia Militar, o sargento aparece descendo em uma velocidade acima do ideal, mas não sabe informar ainda as causas do descontrole da descida.

Fonte: G1/CE

2 COMENTÁRIOS

  1. Segue o checklist do Rapel do NOTAer/ES, para auxiliar e reforçar os procedimentos de segurança.

    GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
    SECRETARIA DA CASA MILITAR
    NOTAer

    Código: CHECKLIST 08–NOTAer
    RAPEL
    Estabelecido em: 28Set12 Revisado em: 15.07.2013 Nº da Revisão: 04
    RESPONSÁVEIS: Tripulação de serviço.
    1. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
    • 02 cordas estáticas de rapel (30m ou mais conforme a operação), 02 cordeletes, 02 mosquetões de aço (50 KN), TPO’S com equipamentos individuais de salvamento em altura (01 cinturão de resgate, luvas, 01 freio 8 e 02 mosquetões, no mínimo).
    2. GENERALIDADES E INSPEÇÃO PRÉ-VOO
    1.1 Generalidades
    • O rapel no helicóptero é uma operação destinada ao desembarque dos TPO´S em locais onde a aeronave fica impossibilitada de pousar ou manter o voo pairado, usa-se ainda está técnica em conjunto com a técnica do Macguire.
    1.2Verificações preliminares
    • Inspeção física e visual do equipamento;
    • Bater a corda e verificar sua condição e acondicioná-la em forma de “corrente pelo seio.”
    3. INSTALAÇÃO PARA OPERAÇÃO
    • Em cada corda de rapel é realizado um nó azelha em oito. No cordelete é feito um nó “prússico, onde são clipados nos mosquetões de 50 KN e estes são fixados na aranha.
    4. OPERAÇÃO
    • OS TPO´S da direita e da esquerda são ancorados pelo FIEL antes da decolagem;
    • No local da descida estabelecer o voo pairado, aproado contra o vento, observando os obstáculos no terreno;
    • O FIEL sinaliza para os TPO`S abordar o esqui tocando em seus ombros, estes livram a fonia e abordam o esqui realizando sua ancoragem na corda de rapel seguindo a seguinte sequência: corda no freio oito, freio oito no mosquetão, mosquetão travado e luvas calçadas;
    • O Cmt da Anv (1P) autoriza o lançamento das cordas e o FIEL sinaliza tocando nelas para os TPO`S as lançarem e após verifica o toque delas no solo para liberar a descida dos TPO´S;
    • No lançamento das cordas pelas duas portas, a descida dos TPO´S deverá ser simultânea para evitar as oscilações na aeronave;
    • O FIEL confere a ancoragem da corda (corda no freio oito, freio oito no mosquetão, mosquetão travado e luvas calçadas) e após a conferência retira a segurança, sinalizando primeiro o sinal de ATENÇÃO com os dois braços estendidos em direção aos TPO`S punho cerrado e o polegar estendido para cima e logo após faz o segundo sinal de AUTORIZAÇÃO para a descida com os dois braços estendidos em direção aos TPO`S punho cerrado e o polegar estendido para baixo autorizando a descida;
    • A descida será iniciada com os pés apoiados nos esquis, tronco ereto, pernas na abertura dos ombros e semiflexionadas, que serão livradas do esqui pela técnica do morcego (descida lenta até a cabeça ficar para baixo e logo após retira os pés do esqui seguindo a descida);
    • Após completar a técnica do morcego, iniciar uma descida com o peito afastado do freio oito e também com a mão de comando estendida afastada do freio oito na altura da cintura pélvica olhando para baixo;
    • A descida deve ser continua e simultânea, sem freadas bruscas;
    • Caso osTPO`S perceba a impossibilidade de alcançar o ponto de toque devido ao posicionamento inadequado da aeronave ou porque a corda não alcançou o ponto (altura irregular), mantenha trazendo a mão de comando firmemente para baixo da coxa, aguardando a correção ou realize uma das duas travas no freio oito se houver demora para a correção;
    • Com os TPO`S no solo, a aeronave se desloca 2m a baixo para liberação das cordas. Os TPO`S devem folgar e liberar a corda, proceder um rápido agachamento e sinalizar com o punho cerrado para cima que as cordas estão livres, sendo recolhidas pelo FIEL com a aeronave no pairado.
    5. OBSERVAÇÕES
    • Verificar se na área há atividades de pipas, caso tenha ABORTE A MISSÃO;
    • Caso haja pouso no local do rapel, os TPO´S que desceram devem levar as cordas para lateral e à frente da aeronave em um ângulo de aproximadamente 45º em relação à proa.

  2. […] Ceará – O sargento do Corpo de Bombeiros do Ceará Jorge Graça, que caiu de uma altura de cerca de 20 metros quando fazia exercícios de rapel em um helicóptero em 26 de junho, saiu nesta quarta-feira (15/7) da UTI para a enfermaria do hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza. De acordo com a unidade, o sargento ainda ficará internado em período de recuperação. (Saiba mais) […]

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