Dois agentes de uma unidade de elite antiterrorismo do FBI, baseada na Virgínia do Norte/EUA, morreram na última sexta-feira durante um exercício de treinamento na área de Virginia Beach, declarou o FBI neste domingo. Os agentes faziam parte do Hostage Rescue Team (HRT) do FBI, que faz parte do Grupo de Resposta a Incidente Crítico (Critical Incident Response Group).
Os agentes foram identificados como Christopher Lorek, 41, e Stephen Shaw, 40. O FBI disse em um comunicado que a causa do incidente estava “sob investigação”.
As mortes elevaram para pelo menos quatro o número de agentes mortos durante o treinamento do Hostage Rescue Team, desde que o grupo foi criado em 1983 como uma unidade de contraterrorismo nacional.
“Os agentes do FBI estavam participando de um exercício de contra-terrorismo marítimo envolvendo helicópteros e um navio”, declarou o porta-voz do FBI, Agente Especial Ann Todd. “Os agentes estavam realizando uma descida de fast-rope do helicóptero para o navio quando a aeronave encontrou dificuldades. Os agentes caíram tragicamente de uma altura significativa e sofreram ferimentos fatais”.
Robert S. Mueller III, Diretor do FBI, emitiu um comunicado lamentando a perda de “dois homens bravos e corajosos. Nossos corações estão com suas esposas, filhos e outros entes queridos que sentem mais profundamente a sua perda, e eles sempre serão parte da família FBI “, disse Mueller.
Segundo o site do FBI, a equipe HRT responde aos “mais complexos e urgentes casos do FBI nos Estados Unidos e no exterior”.
Fonte: CBS News
Devemos lamentar a perda desses profissionais, mas tão importante quanto isso, é reavaliar a aplicação desse tipo de procedimento em qualquer circunstância. Não há dúvidas que expressa uma boa imagem operacional (sai bem na foto), mas impõe um risco muito grande ao agente de segurança pública.
A análise contínua de todos os procedimentos operacionais de uma OASP, promove o refinamento dos processos e aumenta a segurança da operação.
Devemos cada vez mais, opinar por procedimentos seguros e compatíveis com a necessidade operacional, evitando a “síndrome de vedete”.
Nosso recurso humano é técnico, caro e difícil de formar…deve ser preservado sempre.
Abraço
Bons voos, com boa gestão!
VERIFICA-SE QUE GRANDE PARTE DA AVIAÇÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO BRASIL AINDA TEM SUA OPERAÇÕES DE SALVAMENTO ALICERÇADA EM PROCEDIMENTOS COM CARGA EXTERNA.
FATOS TÃO GRAVES E FATAIS TAMBÉM SE REGISTRARAM, PORÉM AINDA CONTINUA FIRME E SÓLIDA NOS MESMOS MOLDES, E HÁ PESSOAS QUE AINDA SE SENTEM COM CERTA GLÓRIA CERCADA DE TODA NOSTALGIA COMO EM UM FILME DE HOLLIWOOD.
“” AQUELES QUE SE APEGAM AO PASSADO, PERDEM O FUTURO QUE NOS GUIA “”.
BONS VOOS E QUE DEUS PROTEJA TODOS NÓS SEMPRE.
PREZADOS,
A TÉCNICA DE LANÇAMENTO DE TROPA POR FAST ROPE É EMPREGADA POR DIVERSAS UNIDADES MILITARES E DE SEGURANÇA PÚBLICA NO MUNDO TODO HÁ MUITOS ANOS. A MARINHA DO BRASIL, ATRAVÉS DO ESQUADRÃO HU-2, INTRODUZIU ESTA TÉCNICA EM 1987 E ATÉ HOJE NÃO HOUVE NENHUM ACIDENTE FATAL. TIVE A OPORTUNIDADE DE REALIZAR DIVERSOS LANÇAMENTOS DE DIA E À NOITE, EM TERRA E NO MAR, DE TROPA ESPECIALIZADA DO GRUMEC (GRUPO DE MERGULHADORES DE COMBATE) E DO BATALHÃO TONELERO (BTL DE OPERAÇÕES ESPECIAIS) DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS. O EMPREGO DESTA TÉCNICA POSSIBILITA A RETOMADA E RESGATE, MESMA MISSÃO EXECUTADA PELO FBI E TAMBEM PELOS SEALS NA MISSAO DE ASSALTO AÉREO AO ESCONDERIJO DO TERRORISTA BIN LADEN.
A MISSÃO TEM RISCO, MAS OS PROCEDIMENTOS BEM ESTABELECIDOS E O TREINAMENTO CONSTANTE GARANTEM O SUCESSO DA OPERAÇÃO. A VELOCIDADE DO LANÇAMENTO É FUNDAMENTAL PARA GARANTIR A SURPRESA E REDUZIR O TEMPO DE EXPOSIÇÃO DA AERONAVE. NORMALMENTE SÃO REALIZADAS NO PERÍOO NOTURNO OU NO CREPUSCULO MATUTINO. TREINAR, TREINAR, TREINAR…
CMTE AYRES – PLAH 0552.
Realmente, não podemos dizer se o procedimento é inadequado antes de analisarmos todo o contexto operacional e ambiental. Como foi dito, o uso desta técnica é amplo em muitas unidades no mundo, mas, também acredito, que da maneira adequada, com treinamento, responsabilidade, envolvimento e comprometimento de todos, não somente dos SAR.
Respeitados estes aspectos, como em todas as outras técnicas, torna-se seguro o procedimento.
Existem procedimentos mais simples e procedimentos mais complexos, mas a segurança na aplicação de qualquer um deles dependerá dos aspectos citados, sem os quais, até mesmo um “desembarque a baixa altura” pode ser fatal.
Não faltam registos de acidentes e incidentes em operações consideradas simples e de rotina.
Pelo que eu entendi na matéria, o acidente foi originado por um problema na aeronave. Provavelmente cortaram ou alijaram o cabo.
[…] Fonte: https://www.pilotopolicial.com.br/48432/ […]