Todos os depoimentos tem sentido e de alguma forma razão… Atender a caprichos de Delegados Geral e Comandantes de Policias e Bombeiros Militares bem como as “Autoridades” (1ª Dama do Estado, do Município, seus assessores…)é verdadeiramente uma missão mais árdua do que as demais atendidas pelos Grupamentos por todo esse imenso Brasil…
Do ponto de vista da MANUTENÇÃO e ainda mais conveniente falar do ponto de vista das Seções de Controle Técnico e Registro de Manutenção, é inviável ter uma aeronave para cada uma das instituições, Civis e Militares, isso sobrecarrega o pessoal de Divisão Operacional em administrar o veículo Aeronave para atendimento. Sugiro, ainda baseado no “Quem tem duas, tem uma e quem tem uma, não tem nenhuma” o planejamento de missões e lembrar que uma aeronave, é sim uma viatura e não um meio de agilizar os deslocamentos de “Autoridades”… No Estado do Ceará é funcional esse modelo de operação mas e em São Paulo…? Onde Civis e Militares há tão pouco tempo confrontaram-se nas imediações do Palácio dos Bandeirantes – sede do governo estadual.
Quando se fala em integração de uma unidade de aviação, temos de pensar em demanda e custos de operação.
Será que é viável uma aeronave para polícia civil, uma para a militar, outra para os bombeiros e assim vai com a demanda de regiões fora dos grandes eixos metropolitanos do Brasil ?
Por uma aeronave no pátio é facil e “barato”, o difícil e caro é manter a aeronave no pátio o ano inteiro operando, anos a fio. Lembrando ainda a máxima da aviação : “Quem tem uma aeronave, não tem nenhuma. Quem tem duas, tem uma”.
Gostaria de saber a opinião do pessoal de manutenção.
Abraço
Mena
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