AgustaWestland anuncia a venda de três AW119Ke para Goiás e novas instalações em São Paulo

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A AgustaWestland anunciou a compra três aeronaves AW119Ke pelo Estado de Goiás para missões de policiamento, combate a incêndios e de transporte. O contrato é no valor de 11 milhões de dólares e também inclui treinamento para tripulantes e pessoal de manutenção, e entrega programada para dezembro de 2010.

A Synergy Aerospace, uma divisão do Grupo Synergy, assinou um contrato, em julho de 2006, para distribuição de helicópteros da AgustaWestland no Brasil e esta venda marca a entrada do AW119 no mercado brasileiro de segurança pública.

As aeronaves ficarão baseadas na cidade de Goiânia e serão equipadas com equipamentos de rapel, corta fio, gancho de carga externa, farol de busca e bambi-bucket.

A AgustaWestland do Brasil Ltda, dará apoio para os helicópteros, através de sua nova fábrica em São Paulo.

As novas instalações serão localizadas a aproximadamente a 30 km do centro da cidade (região oeste), e oferecerá uma gama completa de serviços de apoio, incluindo a manutenção, logística, peças de reposição, reparo, revisão geral e personalização para o AW119 e todas as variantes do AW109, Grand, GrandNew e AW139.

No mercado de monomotores, o AW119Ke é considerado um helicóptero top de linha, tendo um excelente desempenho mesmo em ambientes muito quentes e altos. O helicóptero, com um peso máximo de decolagem de 3.150 kg (6.945 lb), com cargas externas, é um helicóptero utilitário altamente eficaz e já atua em missões de segurança pública e combate a incêndios em diversos países.

Mais de 190 helicópteros AW119 já foram encomendados até a presente data, em quase 30 países e por cerca de 90 clientes. O AW119Ke é ideal para executar uma ampla gama de tarefas, incluindo missões policiais, combate a incêndio, EMS, transporte VIP / Corporativo, transporte off-shore e militares.

No Brasil, a AgustaWestland já vendeu mais de 130 aeronaves de vários tipos para clientes no Brasil, que cumprem uma ampla variedade de funções incluindo o transporte VIP / Corporativo, transporte off-shore, EMS e aviação de segurança pública.


Fonte: Agusta Westland


8 COMENTÁRIOS

  1. E aí, Beni? Descobri aonde o MD500 da Brigada do Rio Grande do Sul faz a sua manutenção. Não vai se “espantar” também com a manutenção dos Koalas do Estado de Goiás?

    Esse é o mercado, amigo, investimentos nessa seara são voluptuosos. O que são 3 helicópteros em um universo de 130? Para se instalarem definitivamente em Goiânia, o estado precisaria adquirir no mínimo uns 30. Por isso, não me espanta que o MD500 tenha que sair do RS para realizar sua manutenção. Quantos esquilos, colibris, b407, R22, R44, e outros também não o fazem? Bem aventurado é o estado de SP que tem todas as opções disponível no “quintal de casa”.

  2. Prezados,
    Acredito que a questão de manutenção deva ser vista com cautela. Não adianta manter toda uma estrutura no Brasil se os serviços e o atendimento não atende às expectativas dos clientes.
    Bom exemplo são os Bell407 da PRF, que no ano de sua aquisição (1998), pairavam dúvidas quanto à possibilidade de manutenção no Brasil. O resultado foi que a fabricante e seu representante no Brasil proporcionaram o melhor serviço disponível para as máquinas, alcançando um excelente nível de disponibilidade, inclusive quando comparado aos concorrentes em atuação em nível nacional.
    Quando estamos tratando de grandes empresas, como Agusta, Bell, Eurocopter, MDH, Sikorsky e outras, temos que considerar a consolidação no mercado mundial, que reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados.
    Não creio que o Estado de Goiás, nem o de Santa Catarina, terão problemas quanto à manutenção dos seus Koalas, especialmente porque acredito que a Agusta deve ter se posicionando como real concorrente no mercado brasileiro, disponibilizando o que há de melhor para a Administração Pública a preços competitivos, incluindo o suporte pós-venda que lhe garantirá o devido diferencial para o desenvolvimento da Aviação de Segurança Pública em conjunto com os demais fabricantes.
    Espero que os demais fabricantes, em especial a Bell e a MDH, assumam a postura de configurarem salutares competidores de forma a não permitir que a aviação de segurança pública fique “refém” de num fornecedor.

  3. A Manutenção será feita na oficina credenciada pela fabricante que ganhar a licitação para a referida manutenção como é feita em qualquer Estado Brasileiro. O Estado licita e a empresa credenciada que ganhar a manutenção fará o serviço, seja ela fisicamente no Estado licitador ou em outro Estado. Muitas vezes a aeronave tem de sair do Estado para realizarem a manutenção quando a empresa que ganhar nao tiver instalações no Estado licitador. Dispensa de licitação nesses casos são muito difíceis de acontecer pois sempre haverá mais de uma empresa capacitada a realizarem manutenção. Exceção para as Forças Armadas que por questões de sigilo, segurança nacional e outras situações específicas fazem uso do contrato direto na maioria das vezes mesmo que o fabricante seja nacional ou seja ele escolhe a empresa de acordo com suas necessidades operacionais e políticas.

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