Aviação da Força Nacional de Segurança Pública realiza o 3º Estágio de Operações Aéreas do BEPE/FN

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Ocorreu no período de 20 a 25 de setembro de 2010, a 3ª edição do Estágio de Operações Aéreas para os alunos do Batalhão Escola de Pronto Emprego – BEPE/DFNSP.

O Estágio com carga horária de 60 horas abordou assuntos relevantes da atividade aérea, dando ênfase as seguintes instruções: Teoria de Voo e Conhecimentos Técnicos, Segurança Operacional, Rapel em Edificação, Técnicas de Emergência em Meio Líquido, Nós e Amarrações, embarque e desembarque de Aeronaves, Rapel da Aeronave, Radiopatrulhamento Aéreo e Preparação de ZPH.

O treinamento foi ministrado por integrantes da Aviação da Força Nacional, Major PMERJ DUTON, MAJ PMAC NEGREIROS, CAP PMPA JOMIRES, Pilotos de Helicóptero e os Tripulantes Operacionais SD PMAL SEIXAS e PMRN MENDONÇA e, contou ainda, com a participação do CAP RENATO, Cmt de Aeronaves e SGT JURANDY, Tripulante Operacional, ambos do Grupamento Aéreo da PMBA, e do SD ISLEN DO BAVOP/PMDF. A Coordenação do Estágio ficou a cargo do 1º TEN PMDF VILNER, Piloto de Helicóptero do BAVOP/DF.

Na manhã do dia 30 de setembro de 2010, o Assessor Especial de Aviação Policial da Força Nacional, Maj PMDF Josilei Albino Gonçalves de Freitas fez a entrega dos Certificados de Conclusão do Estágio aos concluintes no BEPE em Luziânia/GO.


Texto elaborado pelo MAJ PMAC Negreiros e pelo CAP PMPA Jomires


24 COMENTÁRIOS

  1. Parabéns ao concludentes do Estágio, e mais uma vez parabenizo a iniciativa e os esforços da equipe da Aviação da Força Nacional por integrar os conhecimentos dos setores aéreos das Políciais Militares do DF, da BA, do AC, do RJ, do RN, do PA e de AL.
    Certamente, isto traz o diferencial ao Estágio, que agregado ao considerável e irrestrito grau de conhecimentos destes seletos instrutores, entrega ao Brasil mais uma turma de excelentes servidores da Segurança Pública.
    Felicidades aos concludentes…

    Ricardo Yamasaki – TC QOPMDF

  2. Parabenizo os concludentes desse módulo aéreo, ao tempo em que sinto-me honrado em ter humildemente contribuído na formação desses servidores.

    Todo o empenho da equipe de instrução foi recompensado com os sinceros agradecimentos que recebemos dos concludentes.

    Face a tantos agradecimentos que recebemos diariamente por parte dos instruendos, chegou a parecer que nós da equipe de instrução estávamos fazendo algum “favor” para eles mas, na verdade, apenas cumprimos com o nosso dever com amor.

    A experiência foi muito marcante para ambas as partes, pois nós todos da equipe de instrução aprendemos muito com vocês também, concludentes!

    Bons voos a todos!

    OPERAÇÕES AÉREAS! FORÇA!! BRASIL!!!

    MAJ PMERJ Rodrigo Duton – PCH
    AEAP/DFNSP/MJ

  3. Parabenizo a todos os alunos do módulo de Operações Aéreas do BEPE-DFNSP pela escolha de realizar e adquirir tais conhecimentos. Com certeza criamos excelentes profissionais de segurança pública e multiplicadores da Aviação de Segurança Pública.

    Salve a Aviação de Segurança Pública

  4. Tendo a imensa satisfação de ter participado da equipe de instrutores desta 3a. edição, aproveito a oportunidade para parabenizar publicamente a Assessoria Especial de Aviação Policial na pessoa do Maj PM Gonçalves, Presidente do CONAV e Assessor, pela seriedade e competência com que tem realizado a gestão do cargo que ora ocupa. O sucesso da 3a. edição, confirmado pelo reconhecimento, dentre outros, dos próprios alunos como sabiamente disse o Maj PM Duton, é reflexo da administração pela política de resultados implementada pelo Maj PM Gonçalves.
    Para quem teve a felicidade de participar do estágio, foi possível comprovar o valor e a importância da instrução aérea ministrada para a tropa do BEPE. Instrução que primou pela exigência técnica, aplicação dos conhecimentos no terreno e pela segurança operacional aeronáutica.
    Parabéns aos concludentes!
    Parabéns à equipe de instrução!
    Cordiais abraços.

  5. Tenho profunda admiração e respeito pelo trabalho dos senhores, além de ser apaixonado pelo saber e por novos desafios.Logo, gostaria de saber do próximo estágio e seus requisitos.Parabéns a todos e saibam, que, o Brasil tem hoje, com vocês, uma nova Força de Segurança.TFA, Gerson.’.

  6. Sgt Gerson a previsão de outra turma é para Maio do Ano que vem,quando o mlitar se encontrar mobilizado como aluno do BEPE. Esperamos contar com sua participação.
    TOP FN SEIXAS.

  7. Depoimento do Sd Francis al 19.

    BOA TARDE

    Eu sou o Sd Francis Santos, numero 19 do ultimo módulo de operações aéreas.

    anteontem no dia do encerramento me faltou as palavras para agradecer aos senhores e expressar a tamanha satisfação de ter participado deste módulo. Mas eu jamais poderia deixar essa oportunidade passar em branco.

    Tenho certeza que os senhores do corpo de ensino conseguiram despertar de forma clara o interesse em exercer a atividade policial militar pelos céus. é claro que foi só o primeiro passo, mas muito importante. Conversando com outros formandos não faltaram elogios a todos os senhores, foi muito nítido o tanto que os senhores dedicaram para fazer desse treinamento algo perfeito e percebemos que na atividade aérea, tudo deve funcionar assim, pois um simples erro, pode acarretar inumeras inconsequencias. Ontem quando acordei e percebi que tinha acabado, sinceramente, senti um vazio, uma tristeza, minha vontade era aprender mais, praticar mais e mais, gostei muito de conhecer de perto e aprender sobre a atividade aérea. E através da segurança e profissionalismo que os senhores transmitiram-nos aquele frio na barriga se transformou em cautela, respeito a normas de segurança e seriedade no que se faz.

    Não sou bom pra guardar nomes, mas gostaria de agradecer ao Sr. Maj. – professor no primeiro dia de aula sobre teoria de voo. muito gabaritado, tranquilo, e ainda acompanhou por outras atividades.
    Agradecer ao Sr. Cap. coordenador do módulo. presente nas atividades, doando sua experiencia e gerenciando as atividades de forma muito organizada. Agradecer o Sr. Cap. Renato, simplesmente, como foi citado, o nome se tratando de segurança operacional aérea, com seu jeito descontraído, com sua profissionalidade, e suas reflexões importatíssimas. ao Sr. Sgt da Bahia, eficiente, dedicado, disposto e transbordando do saber da atividade de operações aéreas. Agradecer ao Sr. Ten. Vilmer, incansável e preocupado em fazer e fazer bem feito, descontraído e muito sábio também, o engraçado é que a equipe é tão perfeita que não há como não ser repetitivo ao se falar de um e de outro, individualmente os senhores são muito bons, excellente e se unindo, formando essa equipe eu, não sei nem qual adjetivo positivo para referir aos senhores, de verdade. Agradeço ao Sr. Sd. Mendonça, com seu jeito guerreiro de ser, como se fosse um paizão, gritando, as vezes xingando, mas todos sabemos, que ele queria ver e perceber a nossa evolução e quando isso acontecia, era nítido perceber no rosto do Sr. Sd Mendonça a satisfação a alegria, ele com seu jeito, essencial para despertar nos alunos militares, a conscientização que o medo não acaba, ele simplesmente cede o seu lugar para a confiança e a segurança. o Sr. Sd do DF. Calmo, Tranquilo, descontraído, muito dedicado tambem e agradecer tambem ao Sr. Sd Flavio, Sempre lembrando de agradecer nosso Senhor e salvador Jesus Cristo, um homem, um profissional altamente gabaritado, inteligente e perspicaz, obrigado mesmo. Não posso deixar de citar o dia da instrução no lago Paranoá, eu jamais passei por algo tao incrivel, helicoptero, lancha, jetesqui, realmente algo raro, algo de primeiro mundo, foi sensacional. AGRADEÇO MUITO A DEUS E AOS SENHORES…

    TUDO QUE ESCREVO REALMENTE E O QUE SINTO E O QUE PERCEBI EM CONVERSA COM OUTROS ALUNOS DO MÓDULO, NÃO É MUITO FÁCIL ENCONTRAR PESSOAS CONHECEDORAS E DINAMICAS, E EM SE TRATANDO DE ASSUNTOS OPERACIONAIS ESPECIAIS, COMO É O CASO DO TRABALHO AÉREO, MAS SE TRATANDO DE PESSOAS CONHECEDORAS, DINAMICAS E QUE AINDA POSSUEM O DOM DE ENSINAR, AÍ SE ESTREITA MAIS AINDA ESSE RACIOCÍNIO. E QUANDO FALO DE DOM EM ENSINAR FALO DE TODOS, SEM DEMAGOGIA, SEM PUXA-SAQUISMO, REALMENTE TODOS OS SENHORES FORAM EXCEPCIONAIS, DEMONSTRARAM CONHECER MUITO, MUITO E SOUBERAM, O QUE NÃO É FÁCIL, TRANSMITIR O CONHECIMENTO DE UMA FORMA MUITO CLARA, PARA NOS QUE RECEBIAMOS, NAO SENTIAMOS CANSAÇO, PELO CONTRÁRIO, FOI REALMENTE COMO O PERFEITO VOO DE UM HELICOPTERO. ALGO QUE DEVE HAVER SINTONIA ENTRE VARIAS FORÇAS ATUANTES.

    MUITO OBRIGADO A TODOS OS SENHORES POR TODOS ENSINAMENTOS, POR SEREM MAIS QUE PROFESSORES, MAS TAMBEM AMIGOS, INFELIZMENTE EM MINAS GERAIS, A ATIVIDADE DE TRIPULANTE OPERACIONAL E DESTINADA APENAS PARA SARGENTOS E SUPERIORES, MAS COMO APRENDI COM OS SENHORES, NÃO HÁ OBSTÁCULO, QUANDO SE FAZ ALGO COM AMOR, COM VONTADE, COM SABEDORIA E COM SEGURANÇA.

    GOSTARIA QUE SE POSSÍVEL, ESSA CARTA FOSSE REPASSADA A TODOS OS COLABORADORES PARA QUE ESSE MÓDULO OCORRESSE COM TANTA MAGIA.

    AÉREOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

    Elias FRANCIS mendes dos SANTOS – PMMG – FORÇA NACIONAL – 37 INC

  8. Como acreano e Oficial da reserva da PMAC, é motivo de orgulho saber que Major PMAC Negreiros faz parte do Corpo docentes na formação desses bravos FN.
    Parabenizar ao Sd PMAC Mário Jefferson Moreira Dias pela opção OPERAÇÕES AÉREAS DO BEPE/FN. NOS ORGULHAMOS DE VC.

  9. Cap PMAC R/R
    14 de outubro de 2010

    Como acreano e Oficial da reserva da PMAC, é motivo de orgulho saber que Major PMAC Negreiros faz parte do Corpo docentes na formação desses bravos FN.
    Parabenizar ao Sd PMAC Mário Jefferson Moreira Dias pela opção OPERAÇÕES AÉREAS DO BEPE/FN. NOS ORGULHAMOS DE VC.

  10. Vejo que todos os elogios possíveis foram fetios pelo companheiro Sd PMMG Francis Santos.
    No entanto não poderia deixar de dizer que a forma como o Estágio foi organizado e operacionalizado foi fantástico. Superou todas as minhas expectativas e me incentivou a buscar mais conhecimento na área de Operações Aéreas.
    Apesar das inseguranças e incertezas que algumas etapas proporcionam, confesso que sinto saudade de todos os instrutores e das intruçoes que foram ministradas.
    No mais, só tenho a agradecer a todos que nos ajudaram e propiciaram momentos tão inesquecíveis e dizer que foi confeccionada uma
    Charlie Mike do Estágio composta por mim e pelo Sd PMMs Tingo. Repassei a letra da canção para o Sd Seixas. Quem quizer entre em contato com ele ou comigo.
    Um grande Abraço.
    FORÇA! BRASIL!!!
    OPERAÇÕES! AÉREAS!!!

  11. Eu sou o Sgt Lucena da PMPE, faço parte da FN desde de 2006, é com orgulho e com grande satisfação que agradeço a todos que participaram do 3ºEOA. Foi uma honra pra mim ser o 02 desse Curso e a tempos na FN não espera que algo me surpreende-se, mas os Srs do Grupamento Aéreo mostraram que organização, conhecimento, humildade e força de vontade estão juntos e que podemos sempre aprender mais e mais. Meu muito OBRIGADO!!!
    Para todos que participaram no curso fica o meu até logo e a seguinte mensagem: _ VÁ E VENÇA!!!
    _ E QUE POR VENCIDO JAMAIS SEJA VISTO!!!
    OPERAÇÕES AÉREAS!!!
    É O QUE SOMOS!!!

  12. CANÇÃO DO ESTÁGIO DE OPERAÇÕES AÉREAS

    Foi no Paranoá, foi no Paranoá
    Em Brasília no Paranoá

    Quem nunca ouviu falar fique agora a escutar
    Contos e glórias que eu vou contar

    No alto da plataforma muitos olhos esbugalhados
    Tínhamos receio do tanque gelado
    No outro dia tava um calor infernal
    Na conduta de patrulha na Chapada imperial

    Foi no…

    Da aeronave começaram a saltar
    Os FN’s que estavam a treinar

    No ultimo dia mais perto do céu
    Descendo da aeronave deslizando no rapel

    Foi no …

    Chegou o grande dia de mostrar quem era quem
    Saltou o mais antigo e o mais recruta também
    No hollow quash foi uma boa instrução
    Alunos encharcados demonstrando união
    Foi no …

    Essa é a C.M. do 3º EOA, criada pelo Sd PMAC FN JEFFERSON, Sd PMMT FN TINGO e revista pelo 2º Sgt PMPA FN PINHEIRO, Parabéns a esses Guerreiros, que Deus nos abençoe a todos!!!
    FÉ, FORÇA E HONRA!!!
    VÁ E VENÇA!!!
    OPERAÇÕES AÉREAS, É O QUE SOMOS!!!

  13. Muito bom…
    Só não convidam a pcerj para falar sobre nada.

    Muito mais sobre 35 anos de experiência em combate Real, a criadora do Salvamento em altura e de mar com uso de Helicóptero no Brasil (quando a unidade ainda chamava-se CGOA).
    Parabéns A FNSP que continua se enganando……

  14. Sem falar na PM paulista que roubou nosso prefixo o “ÁGUIA” que sempre foi do RJ. Correram na frente e registraram no DAC, Mas não tem nada. Nossa bagagem, nome e experiência, esse sim ninguem rouba. Corrigindo, são 39 anos de OPERAÇÕES AÉREAS. Pioneiros…. Primeiro Serviço Aeropolicial e de Salvamento de segurança pública do país. Ah, ia esquecendo, inventamos o “PUÇÁ” tambem que hoje é utilizado no mundo inteiro…
    Abs…..

    • Caro Hugo, essa eu não entendi?

      Registro no DAC? De onde tirou essa? Esse tipo de registro NÃO existe e nem o DAC (é ANAC agora, certo?). E só para lembrar, esse “designativo” é usado por muitas unidades de aviação de segurança pública do Brasil.

      Vocês realmente são os pioneiros…quem falou diferente?…se já leu algumas dezenas de monografias sobre o tema, todas elas falam que vocês são os pioneiros.

      Realmente o puça foi criado e inventado por vocês…parabéns….todas as vítimas agradecem….e nós também…MUITO OBRIGADO

      Abc e bons voos!

  15. Ao Hugo / Lage

    Falta de autoestima é um problema…

    Sem dúvida a PCERJ foi a pioneira na utilização de helicópteros na atividade policial e continua tendo uma grande atuação na aviação.

    Agora, nem tudo são rosas…

    Me mostre o “puça” sendo utilizado em algum outro lugar fora do Brasil…

    Tome coragem, elabore um Acordo Operacional e vá no órgão ATS negociá-lo, ou então, dá próxima vez peça a PATENTE do designativo. Ficaria rico, pois o Brasil (FAB, PMs, PCs) e o Mundo inteiro utilizam o designativo Águia / Eagle na aviação, talvez por causa de vocês.

    E que as gloriosas e atuantes unidades de aviação policial do RJ, como SAER, GAM, GOA e SAOA consigam um dia se livrar de pessoas vaidosas e de pensamento egocêntrico igual a vocês, que com certeza são a exceção nessas grandes unidades.

    E por último, só para lembrar aos incautos no talvez mais bizarro acidente no histórico da aviação policial :

    ACIDENTE Data/hora: 09 NOV 97 – 13:10
    AERONAVE Modelo: AS 350BA – Esquilo
    Matrícula: PP-EVC
    OPERADOR: Coordenadoria Geral de Operações Aéreas (CGOA)
    Local: Heliponto da CGOA – Lagoa – Rio de Janeiro – RJ
    TIPO: Perda de Controle em Vôo
    RELATÓRIO OFICIAL (CENIPA):
    HISTÓRICO
    O helicóptero estava iniciando a decolagem para uma missão de patrulhamento da orla marítima.
    Para tal missão, compunham a tripulação o piloto, o assistente da Coordenadoria, um detetive e um guarda-vidas. Além desses, estava a bordo, como passageiro, um funcionário de uma firma prestadora de serviços à Coordenadoria.
    Durante o procedimento de decolagem vertical, ainda sobre o heliponto, houve perda de controle em vôo, com guinada a esquerda e deslocamento para trás. Na seqüência, em atitude cabrada, o helicóptero tocou violentamente o solo. O rotor principal atingiu o cone de cauda, provocando a ruptura do eixo de acionamento do rotor traseiro. Sem controle, a aeronave girou cerca de 360 graus e o rotor principal colidiu com o solo, vindo a sofrer danos graves.
    Dois ocupantes sofreram lesões leves. Os demais saíram ilesos.
    ANÁLISE
    A presença de um passageiro contraria normas do RBHA 91.957 (Operações Aéreas Policiais e/ou de Defesa Civil).
    Durante a decolagem vertical, o Assistente da Coordenadoria, que estava operando os comandos do helicóptero, aplicou os comandos inadequadamente, provocando um giro acentuado à esquerda e deslocamento da aeronave para trás. Sem controle, a aeronave atingiu o solo sofrendo danos graves.
    Existem declarações controversas sobre o tipo de missão que estava sendo realizado, em função de o helicóptero estar sendo operado pelo Assistente. Em qualquer caso, se fosse uma missão de patrulhamento, a decolagem deveria estar sendo realizada pelo piloto em comando, que ocupava o assento direito. Se fosse uma missão de instrução, o Assistente deveria estar ocupando o assento direito para realizar o procedimento e estar sendo acompanhado por um instrutor qualificado no assento esquerdo.
    O Piloto nesse vôo não era qualificado como instrutor e, portanto, não poderia permitir a operação dos comandos por outra pessoa. As informações levantadas nas entrevistas apontam que o Piloto apresenta um desempenho operacional abaixo da média, tendo sido inclusive aconselhado por outros tripulantes a realizar uma reciclagem. Revela um perfil de autoconfiança, com rebaixamento de sua autocrítica, negando-se a admitir suas limitações. Assim, mantém-se acomodado, recusando a aperfeiçoar-se e desenvolvendo uma atitude de descaso em relação às normas e procedimentos de segurança.
    O Assistente da Coordenadoria, após retornar de uma licença de serviço, declarou que havia realizado vôo de cheque em helicóptero HB-350 Esquilo em São Paulo. A partir desse fato, o Assistente passou a ser incluído na escala de vôo com determinados pilotos em missões administrativas. Entretanto, no Cadastro de Aeronautas do Departamento de Aviação Civil, não consta qualquer registro em nome do Assistente. Segundo informações colhidas nas entrevistas, o Assistente “comprou” sua licença de piloto.
    Aparentemente, não houve, por parte da CGOA, uma verificação se o Assistente possuía efetivamente uma licença de piloto comercial de helicóptero e habilitação válida para vôo em HB-350 Esquilo. No nível individual, o Assistente foi identificado como uma pessoa vaidosa, com necessidade de auto-afirmação e rebaixamento da capacidade crítica, a ponto de desconsiderar os riscos e assumir uma posição para a qual não tinha capacidade e qualificação.
    A interação entre os dois indivíduos na cabine foi fator contribuinte para este acidente. A atitude de descaso por parte do Piloto, refletindo um nível de ansiedade abaixo do necessário para a realização da atividade, pode ter prejudicado sua capacidade de julgamento, levando-o a desconsiderar as notórias deficiências do Assistente na pilotagem, e tomar a decisão errada de permitir que ele fizesse a decolagem. Quanto ao Assistente, a falta de habilidade, aptidão e experiência colaboraram para o elevado grau de ansiedade ao ver-se na obrigação de realizar a decolagem, levando-o a “cristalizar”, pressionando rigidamente o pedal esquerdo e agarrando-se no cíclico.
    Portanto, nenhum dos dois tripulantes estavam qualificados para as funções no momento do acidente: o Assistente não poderia estar atuando nos controles do helicóptero e o Piloto, comandante da aeronave, não poderia ter permitido que isto acontecesse, pois não era qualificado instrutor de vôo. Ambos apresentavam perfis de comportamento que facilitaram esta situação.
    Verifica-se uma cultura de informalidade, onde poucas regras existem e podem, mesmo assim, ser quebradas sem que haja sanções ou reprovações. Esta cultura de informalidade constitui um panorama de fundo que permite aos indivíduos atuarem de acordo com suas características de personalidade e capacidade técnica, sem limites bem definidos ou claros. A deficiência de supervisão sobre as atitudes dos tripulantes ficou constatada em vários aspectos levantados nesta investigação. Cabe ressaltar que uma tarefa complexa, como a pilotagem de uma aeronave, exige altos níveis de normatização e supervisão.
    CONCLUSÃO
    Fator Humano – Aspecto Psicológico – Contribuiu
    Na esfera individual, no tocante ao Piloto, seu excesso de confiança e rebaixamento da autocrítica provocaram uma atitude de descaso que contribuiu para o rebaixamento do nível de ansiedade, prejudicando sua capacidade de julgamento e levando-o a tomar a decisão errada de delegar a decolagem para o Assistente.
    Quanto ao Assistente, suas características de vaidade, necessidade de auto-afirmação e rebaixamento da capacidade crítica levaram-no a colocar-se num falso papel de piloto. A falta de habilidade e de experiência gerou um alto grau de ansiedade na situação de decolagem.
    Na esfera organizacional, os tripulantes estavam atuando sob uma estrutura permissiva e conivente, onde não existiam normas padronizadas de operação; uma estrutura organizacional com indefinição de hierarquia entre os seus membros; com processos inadequados de seleção de pessoal, com processos informais de treinamento e de avaliação de desempenho; um ambiente de cultura organizacional centrada na informalidade, na falta de estímulo ao cumprimento de normas e regras, na fraca supervisão e no acobertamento de informações de segurança de vôo.

  16. A informação quanto a “invenção” do puçá está incorreta.
    Cabe ao Cel PMSP Otacílio, ex-comandante do GRPAE, a introdução desta ferramenta de salvamento no Brasil.
    Como o grande Coronel Otacílio mesmo diz, nem foi ele mesmo que inventou, mas teve a sagacidade de copiar o que viu num documentário sobre este serviço nos Estados Unidos da América.

    Em 8 anos de aviação já escrevi muita coisa que acabou sendo utilizado por outras pessoas e meu nome nunca veio a constar nem como colaborador. Da mesma forma que me revolto com a utilização do meu trabalho sem créditos, não posso aceitar ver esse tipo de coisa se repetir sem falar nada.

    Quanto ao trabalho realizado pelo Departamento da Força Nacional de Segurança Pública, onde o sr. Lage (?) afirma que o DFNSP “continua se enganando”, basta apenas verificar nos emails e cartas de reconhecimento ao nosso trabalho nas instruções aéreas. Se não for suficiente, procure saber mais nos estados do Acre, Amazonas e Rio Grande do Norte, onde o DFNSP presta acessoria com pilotos, mecânicos e tripulantes-operacionais, difundindo a boa doutrina operacional que prioriza sempre a segurança de voo.
    Nós temos boas referências e amigos por todo o Brasil, fomentando juntos uma política de aviação de segurança pública com o emprego inteligente das aeronaves.
    A resposta é dada pelo trabalho.

    Cap FN Michel
    “o pensamento cria, o desejo atrai, a fé dá forças e a determinação realiza”

    • Somente corrigindo o que foi dito pelo nobre amigo, o puça realmente é uma criação carioca, o que o Ten Cel Otacílio criou, conforme dito acima, foi, entre outras coisas, o “cesto”. Leia o artigo: https://www.pilotopolicial.com.br/?p=2946

      O que se deve ao Ten Cel Otacílio, além dos comandantes de sua época, foi a difusão do uso do “puça” e sua técnica.

      Aliás, existe uma história sobre o “puça”, no final da década de 80 houve uma visita oficial de representante do GRPAe de São Paulo ao antigo CGOA para conhecer esse equipamento, a fim de poder utilizá-lo em São Paulo, afinal a idéia era ótima. Na visita foi muito bem atendido, mas que para o que pretendia precisava enviar um documento ao órgão responsável… bom, esse oficial está esperando até hoje para conhecer esse equipamento. Na visita eles nem mostraram o equipamento. O “puça” foi confeccionado e hoje essa técnica foi difundida a todo o Brasil, mas colaboração de quem o criou, na época,…não houve.

      Não cito os nomes das pessoas das organizações por uma questão de ética, mas isso ainda será escrito.

      Isso realmente aconteceu….mas é o passado…hoje as pessoas são muita mais colaborativas…mais profissionais.

  17. Acidente aeronáutico, acontece..

    Na verdade já faz muito tempo, e quando algo ocorre prontamente buscamos corrigir nossos procedimentos. o que todos deveriam fazer.
    Mas para corrigir procedimento deve-se trabalhar.. com esse procedimento e muito..
    Teóricos existem vários, principalmente nas reuniões da Aviação da Senasp..
    Sumiram com as aeronaves, sumiram com as escolas de aviação… Já sei está tudo no sul.. que representa 5% das necessidades da aviação nacional.
    só um pouquinho de história.

    1976 – CgOA – todos as instituições em só uma unidade..

    2003 – SAER/ PCERJ
    2004 – GAM/ Pmerj
    2004 – GOA/ CBMERJ
    2007 – SAOa

    Respeito muito todos os grupamentos, mas por favor.. respeito.. Antiguidade é posto, além da proficiência é claro.

    Claro que nem tudo são rosas, va verdade é muita Bala.. e teste de coragem todo dia..
    lembro que para os teóricos que chamavam os nobres combatentes do Vietnam de loucos, imprudentes, … mas na verdade eram “os caras”.
    Faziam o que muito piloto almofadinha não tem gana e loucura para fazê-lo.. até hoje..

    Não vu discutir com os senhores sobre o assunto, mas fiquem convidados a visitar nossa unidade e voar conosco.. verão que temos que ser competentes antes de loucos para fazer o que fazemos.
    Também chamam nossos irmãos nas armas (BOPE/PMERJ) de loucos.. mas ninguém faz o que fazemos..
    Só para lembrar polícia não é lugar para sensíveis e almofadinhas.. Se for o caso de alguém por aí.. vai voar helicóptero para o riquinho que paga bem. e esquece segurança pública. Estão vivendo no mundo errado.
    obs: Se eu citar todos os acidentes que ocorrem na aviação policial, por lambança, falarei durante dias.
    Tem gente por aí que até já matou o secretário de segurança pública.
    obs2: Fiquem em paz.. FORÇA E HONRA não é para qualquer um..

  18. Só para completar…
    Seguimos uma doutrina complexa de segurança e conhecimentos técnicos, nossos tripulantes fazem um curso de 2 meses, onde “ensinamos” desde conhecimentos técnicos de aeronave até combate em ambiente confinado.. e só depois de alguns anos de experiência são liberados para exercer plenas atividades, no combate ou no salvamento.
    Nossos pilotos não vão a comando, mesmo com as 500 horas, se não forem testados por alguns anos e demonstrarem o perfil correto.. Não fabricamos pilotos, forjamos..
    A FNSP tem seu valor, mas não se coloque como padrão.. vcs não tem bagagem para isso..

    Obs: Não temos problema de auto-estima nenhum.. muito pelo contrário. Somos é marrentos mesmo.

  19. caramba… que legal parabéns aos concludentes, só fico triste por nao ver nenhuma mulher ai.. nao sei se realmente nao teve.. pelo menos na foto não vin nenhuma… as policiais femininas tem que entrar nessa luta ai tbm, recentemente concluí um estágio de operações aereas, não é fácil mas com garra se chega ao objetivo. Valeu!!
    SD PM Vânia do GTAP- Grupamento Tático Aeropolicial. Tersina-Piauí.

  20. É uma pena ler os textos acima onde “colegas” Cariocas se setem os “caras”. Saiba que Vcs tem sim seu valor, porém não menosprezem o valor dos outros, pois amanhã Vc pode precisar da aviação da FNSP e com certasa sera bem atendido, espero que qd isso acontecer tenha humildade para pedir desculpas. A COPA e as OLIMPIADAS vem aí e com certeza a FORÇA NACIONAL estara no RJ, sera uma boa hora para Vcs conhecerem melhor a nossa aviação.
    FÉ, FORÇA E HONRA!!!
    OPERAÇÕES ÁEREAS É O QUE SOMOS!!!

  21. gostaria de poder compor esta guarnição tão valorosa
    dentre uma de minhas formações tambem sou trpulante operacional , operações na selva, guarda vidas, mergulhador, navegador fluvial etc….

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