Prefeitura de Hiroshima adquiriu um AW139 para combate a incêndio e apoio em catástrofes

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Japão – A Prefeitura de Hiroshima adquiriu um helicóptero AW139. Esta aeronave será utilizada para realizar missões de combate a incêndio e socorro em catástrofes. O helicóptero deverá entrar em serviço operacional em 2012. Este mesmo modelo de aeronave também foi comprado em novembro de 2010 pela Prefeitura de Saitama e em abril deste ano pela Agencia de Desastres e Combate a Incêndios.

O responsável pela região (NE da Ásia) da AgustaWestland, Andrew Symonds, disse: “Estamos orgulhosos em fornecer ao governo japonês outro helicóptero AW139, a fim de apoiar missões de emergência. Esta aquisição completa a trigésima venda do helicóptero AW139 para o Japão, um número notável para um helicóptero tão novo, confirmando a posição da AW139 como o helicóptero mais avançado em sua classe.

O AW139 foi escolhido pelo cliente depois de uma avaliação rigorosa e abrangente para garantir que ele pudesse cumprir sua exigente missão e atender aos requisitos de segurança. O AW139 da Prefeitura de Hiroshima contará com um abrangente kit “multimissão”, incluindo um sistema de combate a incêndio com tanque na parte inferior do equipamento, Bambi Bucket, radar meteorológico, farol de busca, gancho, grua de salvamento, ganchos para rapel duplo, sistema de alto-falante e pintura de alta visibilidade nas pás do rotor principal.

Os sistemas aviônicos incluem, entre outras coisas, uma câmera de FLIR e downlink de transmissão, que será instalado no Japão. Além disso, possuirá GPS e Traffic Collision Avoidance System (TCAS). O AW139 oferece elevados níveis de segurança no combate a incêndio devido ao seu excelente desempenho, principalmente em operação monomotora, redundância de sistemas e níveis elevados de resistência ao choque.

Este contrato fortalece ainda mais a presença do AW139 no mercado de helicópteros japonês, onde mais de 30 helicópteros foram encomendados por clientes, incluindo o Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio, Guarda Costeira do Japão, All Nippon Helicopter (NHK), TV Kansai, Policia Nacional do Japão, Prefeitura de Saitama, Bombeiros, Agência de Gestão de Desastres e Prefeitura de Hiroshima. Com pedidos para mais de 560 unidades em mais de 50 países para quase 160 clientes, o AW139 é o helicóptero biturbina médio mais vendido no mundo.

Muitos órgãos que realizam combate a incêndio, apoio a catástrofes, operações de socorro, EMS selecionaram ou já estão operando o AW139 em muitos países, incluindo EUA, Canadá, Itália, República da Coréia, China, Malásia e Austrália. O sucesso da AgustaWestland no mercado de helicópteros japonês continua crescendo com fortes vendas nos últimos anos. A AgustaWestland abriu, em 2008, uma sede de novos negócios regionais em Tóquio, em sinal de apoio ao Japão. A frota de helicópteros no Japão também é atendida por três centros de serviços que fornecem serviços de manutenção e reparação.

Esta escolha feita por Hiroshima fornece evidências do sucesso contínuo que o AgustaWestland tem tido no mercado de helicópteros japonês nos últimos anos, atendendo às exigências governamentais, comerciais e militares, oferecendo as melhores soluções e estabelecendo relações fortes com seus parceiros locais.

A AgustaWestland está empenhada em construir este sucesso, oferecendo as melhores soluções para futuras aquisições de helicópteros no Japão. A abertura da sede da empresa AgustaWestland em Tóquio terá um papel fundamental no apoio à sua expansão e presença já importante neste importante mercado.


Fonte: AgustaWestland.


4 COMENTÁRIOS

  1. Prezados leitores, cumprimento a todos

    Aquisições como essa mostram como pode evoluir a aviação de segurança pública no Brasil ao se prestigiar também a missão do Corpo de Bombeiros, que é bem diferenciada da missão policial. Hoje no país se sacrifica o paciente e a equipe médica numa cabine muito limitada, improvisando e voando em condições não homologadas. Tudo sob o pretexto de bem utilizar os recursos públicos. A pergunta que surge é; estão economizando para quem ganhar?
    O Brasil é a 8ª economia do mundo, possui um parque industrial respeitável, é um dos mercados automobilísticos mais concorridos no mundo, possui uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo e etc. Então é preciso parar de impor limites de expansão da aviação de seg. púb. por critérios de falsa economia, as aquisições devem pautar-se em aspectos como dimensões da cabine, autonomia e outros. Somente depois disso é que se deve partir para a questão preço, o que o próprio processo licitatório irá resolver.
    Peço desculpas se ofendi alguém, sou apenas PPH, PPAv, EC PREV e Bacharel em Direito, mas consigo saber que tem coisas que devem mudar, não preciso ser comandante de aeronave e ter 20 mil horas para saber que esse conceito de MULTI TUDO é uma falácia, a sociedade CLIENTE exige especialização. Como é que se vai num bairro violento ou num assalto a banco, em enfrentamento direto a quadrilhas armadas de fuzil e no outro dia se quer pousar no mesmo local com a mesma aeronave para se fazer um resgate? É justo para a tripulação, equipe médica e paciente expô-los a disparos inadvertidos? Será que o gerente da boca sabe que a missão é de resgate? Entendo, posso estar errado, que não é justo. Que a falsa economia que se faz não justifica os altos riscos envolvidos.
    Obrigado pelo espaço, bons voos a todos!

    Lázaro

  2. Prezado TC Lazaro,

    Ao ler seu comentario, pude observar que ha uma certa confusao sobre o conceito multimissao. Pelo menos no meu entendimento. A meu ver, uma aeronave eh considerada multimissao quando possui um leque de sistemas, equipamentos e acessorios que a capacitam a realizar varias missoes, desde que devidamente configuradas. Isto nao quer dizer que a mesma aeronave tem que estar pronta, no mesmo voo para fazer um resgate ou um combate em favela ou uma missao de vigilancia. Evidentemente, para isto teria que ser um batcoptero.
    Mas voce pode ter uma aeronave que, ao mudar de configuracao no solo, possa estar pronta em pouco tempo para cumprir diferentes missoes. E se voce tiver uma frota, podera configurar uma aeronave como policial e outra como resgate. Quanto a limitacao de espaco na cabine que voce cita, eh uma questao de requisito operacional.
    Veja o exemplo dos Bombeiros de Brasilia. Eles tem 2 modelos, sendo um para resgate e outro para transporte inter-hospitalar. Veja o ADAC e o DRF da Alemanha e veja o GTA Maranhao. Cada Operador deve saber estabelecer seus requisitos operacionais e por conseguinte as especificacoes tecnicas correspondentes, devidamente justificadas. O processo licitatorio cuidara de buscar o menor preco para a categoria escolhida, mas que haja licitacao.

    CMTE AYRES – PLAH 0552S

  3. Prezado Cmte Ayres

    Agradeço a vossa resposta, concordo e entendo que a mesma aeronave pode ser configurada em diversas missões. Já a identificação visual e a tripulação, especialmente o pessoal da “barca” devem ser específicos (opinião minha), com fundamento no melhor atendimento ao cliente/cidadão e para se evitar disparos inadvertidos.
    Ressalto que o meu comentário é relativo aos próximos anos, numa visão de desenvolvimento do país. Para tanto, compartilho convosco os comentários que ouvimos de outros policiais e bombeiros, todos muito ligados a questões de custos de aquisição e operacional. Reitero que o país é rico, e acaba sendo uma questão de opção improvisar ou cumprir a legislação (homologação). A questão de custos não pode (estamos em 2011, não mais na década de 80) mais justificar improvisações que todos nós conhecemos.
    Obviamente os resultados alcançados nestas décadas são inspiradores, merecem todo o nosso respeito e são responsáveis pelo nosso interesse nesse segmento da aviação.
    Um abraço a todos, e bons voos!

    Lázaro – TC BM

  4. As forças públicas de suporte aéreo devem pautar suas aquisições fundamentando-se nas demandas existentes na sua área de atuação.
    A aquisição de aeronaves inadequadas remete ao estado o ônus de manter equipamentos caros e, muitas vezes, superdimensionados para o atendimento de suas necessidades. É fato que o conceito de multimissão se encaixa na possibilidade da realização de diferentes trabalhos com o emprego de uma única aeronave. Entretanto, a especialização conforme dito pelo CMTe Lázaro é de fato um importante fator a ser considerado.
    A incorporação de aeronaves para emprego específico nos Bombeiros Militares proporciona a especialização do tripulante e, consequentemente, a melhora na qualidade dos serviços prestados à sociedade.

    Feliz Natal e um 2012 repleto de vitórias à todos.

    Moacir – Polícia Federal .

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