Polícia da Namíbia encomendou um EC145

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O Ministério de Saúde e Segurança da Namíbia encomendou um Eurocopter EC145 para expandir as capacidades e o alcance da unidade aérea da Polícia da Namíbia (NAMPOL).

Este novo helicóptero bimotor irá complementar a frota existente da Namíbia de helicópteros Eurocopter AS350B3 Esquilos, oferecendo uma abrangente capacidade multimissão de proteção civil em um dos maiores países da África.

A fabricação do helicóptero irá começar em breve, nas instalações da Eurocopter em Donauwörth, Alemanha, onde ele será equipado com os equipamentos para aplicação da lei e de resgate aéreo. O helicóptero está previsto para ser entregue para NAMPOL em setembro de 2012.

A NAMPOL será a primeira força policial sub-sahariana a operar o Eurocopter EC145, que é um modelo líder na aplicação da lei e a nas missões de segurança ao redor do globo. Outros operadores em todo o mundo do EC145 incluem a London Metropolitan Police Authority, a Gendarmerie francesa, e numerosas forças policiais europeias e de Estados dos EUA. No Brasil, o GTA do Maranhão opera essa aeronave.

“Com suas características, juntamente com a sua manutenção simplificada, fizeram do EC145 a escolha natural para aumentar a frota de dois helicópteros monomotores AS350B3 da NAMPOL, o primeiro dos quais em serviço desde 2009”, explicou Fabrice Cagnat, CEO da Eurocopter Southern Africa Ltd. (ESAL).

“Juntos, o EC145 e AS350B3 irão fornecer à NAMPOL um desempenho inigualável na Namíbia – um país que se caracteriza por condições extremas, incluindo condições muito quente, seco e poeirento no planalto central e nas regiões do deserto.”

Com uma área quase duas vezes maior que a França, a Namíbia é um país com longas distâncias entre cidades e assentamentos, bem como uma costa e uma zona de exclusão econômica de 1,580 km de extenção rica em minerais. Isto significa que a autonomia e alcance das aeronaves são as principais considerações para a NAMPOL, que proporciona o policiamento e atividades de defesa civil em todo o país.

A NAMPOL tem contrato com a Eurocopter Southern Africa Ltd. para fornecer treinamento de conversão de tipo para o EC145 para seus pilotos e mecânicos. Esta atividade será desenvolvida na Eurocopter da Alemanha e na base ESAL, perto de Joanesburgo, África do Sul. O helicóptero será baseado e mantido na base da unidade aérea da NAMPOL Air no aeroporto de Eros, em Windhoek.


Fonte: Eurocopter


5 COMENTÁRIOS

  1. Gostaria muito de ler aqui no Piloto Policial que as Policias e Bombeiros do Brasil estão encomendando helicopteros bimotores para atuação na Seguranca Publica e Defesa Civil…

    Por enquanto ainda escuto dizerem que “bimotor” eh caro e que “os monomotores sempre resolveram as demandas”!

    Pra mim, “caro eh o ACIDENTE”, e se existem recursos tecnológicos que possam minimizar as graves consequências de uma pane de motor em voo, que se INVISTA EM SEGURANCA!!

    Ate que as cabeças pensantes se convencam disto, vamos continuar lendo aqui que países da Europa, America do Norte, Ásia, Oceania e ate pobres países da África já estão INVESTINDO EM SEGURANCA OPERACIONAL, enquanto no Brasil, a oitava maior economia do mundo, a gente segue “economizando” (??!!) e adaptando nossas OPERACOES as limitações dos monomotores, assumindo seguidas vezes riscos desproporcionais aos eventuais resultados almejados.

    Att,

    Cmte Rodrigo Duton – MAJ PMERJ
    Grupamento Aereo e Marítimo – GAM

  2. Voce tem razão prezado Duton, mas eu vejo também sob outro prisma. Num primeiro momento, a tendencia é comprar o helicóptero “baratinho”, porque as autoridades não conseguem diferenciar as diversas aplicações da máquina. Houve época em que tinhamos que provar que o helicóptero substitui 35 viaturas policiais. Hoje estamos na fase de mostrar que o monoturbina serve para determinadas missões e que o biturbina é necessário também. As policias no mundo estão buscando a “dobradinha” de monos e bi. Por exemplo, a Policia do Texas – Texas DPS, o FBI, o Border & Protection, a NAMPOL, a Gendarmerie,e muitos outros. Aqui no Brasil, é uma questão de tempo e do trabalho de cada piloto policial em mostrar aos seus superiores que é preciso se aparelhar constantemente para se opor ao crime, mas também de nos aperfeiçoarmos tecnicamente. A Aviação de Segurança Pública vive, digamos sua Segunda Fase da História.
    As Unidades aeropoliciais já não são mais feudos de alguns. Através deste site, por exemplo, somos constantemente informados do que está acontecendo nos Estados e vemos sempre um crescimento. Nos últimos 3 anos, tivemos o acrescimo de mais de 40 aeronaves na segurança pública, aviões e helicópteros, de vários modelos. É preciso continuar com esta Política de Estado, como está fazendo a Defesa. Por exemplo, o Livro Branco da Defesa está em seu 6o. Seminário (30 e 31/08 em São Paulo) e envolve a indústria brasileira, os empresários, as autoridades, os governantes.

    A Segurança Pública pode fazer o mesmo. A Aviação tem condições para estar na vanguarda, mas precisa estar unida para ter força para realizar seus projetos.

    CMTE AYRES – PLAH 0552.

  3. Prezado Cmte Ayres, obrigado pelos esclarecimentos.

    Eu também acredito na “dobradinha” monomotores & bimotores, sendo que, estes últimos, devem ser operados sobre as áreas urbanas densamente povoadas pois, em caso de pane de motor, NAO precisamos entrar em autorrotacao em cima da cabeça da população…

    Acredito que os helicopteros monomotores ainda podem dar grandes contribuições para a Aviacao de Seguranca Publica e Defesa Civil, desde que seu emprego seja comedido e os riscos, mitigados.

    NAO me parece razoável operarmos helicopteros monomotores dentro do gráfico hXv como se normal fosse… Para essas operacoes, como os radiopatrulhamentos e resgates, que se utilize os bimotores.

    Por fim, torço para que os Estados e o DF continuem unidos em prol do crescimento da nossa Aviacao.

    Att,

    Cmte Rodrigo Duton – MAJ PMERJ
    Grupamento Aereo e Marítimo – GAM

  4. Concordo com ambas explicações e colocações e sempre e o mais importante de tudo são as discussões que vão levar a um aprimoramento. Acho que sempre devemos observar vários aspectos como financeiros, logísticos, humanos. Como exemplo trago da forma que a PM de São Paulo vem fazendo. Aeronaves de um mesmo modelo e cobrindo o estado inteiro. Se antes desta interiorização tivessem incorporado aeronaves bi turbina ou mudado o modelo em operação não estaria em franca expansão e consolidação. Hoje a PM de SP deva possuir na relação custo disponibilidade a maior do país devido a padronização de frota e tenho a certeza que quando este processo se der por terminado pela unidade provavelmente iram partir para os bi turbina. Mas com absoluta certeza várias ocorrências sejam elas policiais e/ou de resgate não seriam atendidas se partir para os bi turbina, que possuem e sempre possuirão acionamentos mais demorados, fluxo de ar maior. E a questão dos bi turbina é tão complexa de desde 1998 nunca entrou a obrigação de bi turbina em regiões metropolitanas. Sempre prorrogando!!! Além do mais estamos entrando em uma nova era da aviação se assim se pode dizer que são os VANT’s não tripulados de baixo custo que poderão realizar os patrulhamentos e fiscalizações sem riscos aos pilotos e suas tripulações. Alias em países da Europa e nos EUA vários serviços desta natureza são mantidos em consórcio com participação financeira da comunidade para manutenção do serviço e pilotos contratados que na concepção deles não tendo gastos com formação capacitação trazem economia para os estados e que a contratação de pilotos permite uma maior flexibilidade com relação as movimentações e até aumento de efetivo. Alias, as posturas tomadas pela aviação paulista são dignas de louvor, pois, no advento dos atentados a postos de policia e a policiais poderiam ter aproveitado a oportunidade para adquirir aeronaves de maior porte, porém apenas usaram por algum período aeronaves do exercito, pois, como organização de estado já deveria ter um planejamento definido e ninguém cresce desta forma se não estiver em uma previsão. Alias e pelo que se percebe a unidade faz um trabalho tão bem realizado que na verdade a expansão é uma politica da corporação como um todo. Espero não ter divagado muito fora dos aspectos financeiros, logísticos, humanos proposto inicialmente.

  5. SUGIRO QUE TUDO O QUE FOR RECUPERADO PARA OS COFRES PÚBLICOS NAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO SEJA INVESTIDO EM SEGURANÇA PÚBLICA. IMÓVEIS, CARROS, AERONAVES,DINHEIRO DE TODA E QUALQUER ORIGEM COMO TRÁFICO, SONEGAÇÃO E CORRUPÇÃO QUE RETORNE AO ESTADO BRASILEIRO, TENHA UMA DESTINAÇÃO, QUE SERÁ SENTIDA NA PELE, POR CADA CIDADÃO BRASILEIRO QUE PAGA SEUS IMPOSTOS DIUTURNAMENTE, EM FORMA DE SEGURANÇA.

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