SERIPA V: Proposta de um Manual Geral de Treinamento

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O subgrupo da Comissão Nacional de Treinamento se reuniu na quinta-feira (06/08) nas dependências do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V), em Canoas-RS.

Comissão Nacional de Treinamento1

No encontro, a proposta do novo Manual Geral de Treinamento, que será a base da formação das futuras tripulações da aviação civil brasileira, foi apresentada aos membros do grupo. O conteúdo engloba técnicas e práticas de instrução, planejamento, avaliação, brifim e debrifim, níveis de aprendizagem entre outros temas.

De acordo com o chefe do SERIPA V, Tenente-Coronel Aviador Luís Renato Horta de Castro,  as contribuições do grupo de trabalho foram relevantes para formalizar a proposta do manual em sintonia com a reformulação de processos da Agência Reguladora, no que se refere às questões da aviação de instrução.

– O Manual Geral de Treinamento deverá estar disponível em maio de 2016. Até lá, cada membro da comissão vai desenvolver e compilar os temas já definidos”, explicou.

O subgrupo é formado por profissionais  da Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil (ABRAPAC), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Faculdade de Ciências Aeronáuticas (PUCRS), Aeroclube de Eldorado do Sul, Abordo Fatores Humanos (Psicologia) e Centro de Treinamento de Helicópteros (Helipro).

A criação e atualização de manuais e cursos com enfoque na formação de instrutores firmam a base da segurança operacional. Atividades padronizadas concorrem para desenvolver uma cultura de Segurança de Voo no contexto da indústria aeronáutica.

– Nossa proposta é mudar a realidade das escolas e aeroclubes quanto à capacidade humana da aviação para que tenhamos um bom gestor dentro da cabine, diante da automoção aeronáutica,” afirmou o representante da ABRAPAC, professor Eduardo Morteo Bastos.

Comissão Nacional de Treinamento

O representante da ANAC, Especialista em Regulação Audir Mendes de Assunção Filho, e gerente de certificações de organizações de instrução,relacionou a importância da elaboração do manual pela capacidade de multivisão do grupo de trabalho.

–Temos a contribuição do órgão regulador, investigador, operador, faculdades e escolas de formação, elevando a discussão técnica para as soluções necessárias à redução do índice de acidentes aéreos no Brasil, observou.

A proposta do manual apresentada pelo subgrupo deve passar pela validação da ANAC para adequações à legislação vigente na instrução aérea. A dedicação de profissionais com profundo conhecimento da aviação mostra o esforço no sentido de modificar a realidade vivenciada pelo setor, além de ampliar a prevenção.

O novo Manual Geral de Treinamento abrange alguns dos temas que são discutidos no “Estágio de Padronização da Instrução Aérea” (EPIA).

A Comissão Nacional de Treinamento está dividida em três subgrupos que trabalham na melhoria da legislação aeronáutica, cuja iniciativa tem por objetivo modernizar as normas da instrução aérea no país.

Os cursos de formação de aeronautas dependem cada vez mais da atuação de um Instrutor de Voo comprometido com a formação do aluno. Nesse sentido, vale ressaltar o foco no nível de aprendizagem, por meio de técnicas e ferramentas padronizadas, que serão definidas pelo Manual Geral de Treinamento, o qual servirá de guia para influenciar as “boas práticas” aos futuros profissionais.

Fonte: CENIPA

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