Como você definiria um operação com aeronaves tripuladas e não tripuladas voando juntas?

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Como você definiria um operação de Aeronaves tripuladas e não tripuladas voando  juntas?

Algumas pessoas diriam “perigoso”.

Realmente, muitas coisas podem dar errado nas aeronaves e nas pessoas envolvidas que podem levar ao desastre. Essas pessoas estão certas.

Outros definiriam com a palavra “desperdício” ou até “ridículo”.

Os dois tipos de aeronaves se sobrepõem à mesma missão e objetivos. Eles entrariam no caminho um do outro e criariam nada mais que uma distração para todos os envolvidos. Essas pessoas estão certas.

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Mas existe um grupo de pessoas que respondem como “eficaz”.

Aeronaves tripuladas e não tripuladas podem voar juntas com segurança em uma missão, complementando as capacidades umas das outras e criando melhores resultados que qualquer uma delas poderia criar sozinhas. Essas pessoas também estão certas.

A conclusão precisa da pergunta acima depende do treinamento e da implantação profissional de ambos os tipos de aeronaves.

Aeronave policial e drones

Sem uma preparação e coordenação adequadas, combinações de aeronaves tripuladas e não tripuladas são, na melhor das hipóteses, um desperdício e, na pior das hipóteses, são absolutamente perigosas.

No entanto, existem inúmeros exemplos de organizações policiais que uniram as duas categorias de aeronaves com políticas, procedimentos e treinamento comuns. Essas organizações têm algumas das mais impressionantes capacidades de suporte aéreo que qualquer um de nós poderia imaginar.

O treinamento e a coordenação das aeronaves devem incluir os seguintes temas:

  • Definição do espaço aéreo de atuação: quais os limites de altitude e separação lateral entre as duas aeronaves. Estabelecera também qual o procedimento que as aeronaves entrarão e sairão do espaço aéreo.
  • Comunicações: estabeleça uma comunicação direta entre os pilotos, bem como com os demais rádios relacionados à missão (policial, controle aéreo, operações, etc.).
  • Definição de responsabilidades da tripulação: defina para cada aeronave, quem é responsável pelo voo e quem é responsável pelos objetivos da missão? Qual é o papel de cada pessoa na segurança de aeronaves?
  • Emergências de perda de controle: o que deve ser feito se o RPA ou a aeronave tripulada tiver uma emergência, especialmente a perda de controle da aeronave? Quais chamadas de rádio deverão ser feitas? Para que emergências devemos estar preparados?
  • Objetivos da missão: quais objetivos ou áreas de atuação serão atribuídos a cada tipo de aeronave? Quais as missões e objetivos de cada um? O que deve ser feito quando cada aeronave completar sua missão?

Afinal, aeronaves tripuladas e não tripuladas que voam juntas são perigosas, inúteis ou eficazes?

A resposta pode ser qualquer uma dessas três opções, dependendo de como nos preparamos para a missão, com treinamento e procedimentos.

Haverá algum risco na operação, mesmo nas melhores condições de treinamento? Sim, sempre haverá riscos. Nós só podemos reduzir e mitigar os riscos ao um nível aceitável, mas dificilmente conseguimos eliminá-los.

No entanto, trabalhar separadamente ou um contra o outro nunca produzirá os mesmos grandes resultados que podemos obter trabalhando em harmonia.

Autor: Bryan Smith / Safety Wire Jun/2020

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