FAB inicia trabalhos de combate a incêndio na floresta amazônica

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A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou o emprego de duas aeronaves C-130 Hércules no combate aos focos de incêndio na Amazônia, partindo de Porto Velho (RO).

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As aeronaves são operadas pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT), atualmente sediado na Ala 11, no Rio de Janeiro (RJ).

A FAB integra o esforço conjunto, coordenado pelo Ministério da Defesa, no combate aos incêndios que atingem a região Amazônica..

O C-130 conta com o sistema chamado MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System. O equipamento é composto por cinco tanques de água e dois tubos que se projetam pela porta traseira do avião, podendo carregar até 12 mil litros de água.

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Para realizar a missão, o avião tem que sobrevoar a área do incêndio a uma altura de 150 pés (aproximadamente 46 metros de altura).

O lançamento, por meio de pressão, dura sete segundos e a própria inércia se encarrega de espalhar o líquido sobre o fogo, por uma linha de 500 metros.

Após despejar a água, a aeronave retorna para Porto Velho, ponto de apoio, onde receberá um novo carregamento.

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A FAB já prestou apoio a outros combates a incêndio no Brasil e no exterior. Em novembro de 2015, um Hércules e um helicóptero H-34 Super Puma foram empregados em um incêndio que ocorreu na Chapada Diamantina (BA).

Pelo menos 30 militares serão usados nos dois aviões, entre tripulantes e operadores do MAFFS. É preciso 30 minutos para largar a carga e recarregar cada aeronave com produto químico. Mais ainda: a cada duas decolagens é preciso reabastecer os Hércules.

Outros quatro aviões Hércules foram usados para deslocamento de militares até as áreas de incêndio em Rondônia.

Para lugares com focos mais concentrados serão usados helicópteros H-34 Super Puma. Neles, a carga líquida vai em uma bolsa que se abre sobre as chamas (sem pressão). O número de aeronaves deste tipo ainda não está definido.

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As tropas terrestres também vão ajudar a debelar focos de incêndio, mas ainda não está totalmente definido de que forma e onde, adiantou o comandante do Exército.

Ele aguarda que os governadores de Estados atingidos solicitem operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), por meio da qual os militares federais podem inclusive prender autores de incêndios criminosos ou de desmatamentos.

O pedido de GLO já foi feito, até agora, por quatro dos nove Estados da Bacia Amazônica: Acre, Pará, Rondônia e Roraima. Os militares e aviões até podem ser deslocados para Estados que não protocolarem o pedido, mas, neste caso, só poderão atuar em parques federais e áreas da União. Mesmo para atuar em parceria com forças policiais é preciso requisição dos governadores.

video do C-130 no combate ao fogo:

Em Rondônia devem ser empregados 400 militares da Brigada de Infantaria da Selva, além de 30 bombeiros da Força Nacional de Segurança, deslocados desde Brasília.

Em janeiro de 2017, também foi empregado um C-130 Hércules em combate a incêndio no Chile. Nessa oportunidade, foram lançados mais de 500 mil litros de água na região de Bío-Bío, uma das mais afetadas.

Ainda em 2017, a FAB empregou duas dessas aeronaves no combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros (GO).

 

 

 

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