Avaliação da qualidade de sono e fadiga em tripulação de helicópteros militares

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ANDRÉA DA SILVA MAZARIOLLI

Doutoranda na Universidade de São Paulo (2021),
Mestrado em Psicologia pela Universidade São Francisco (2011),
Graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2008),
possui curso de extensão universitária em Medicina do Sono (2016).
Atua na área de avaliação psicológica.
Atualmente é professora da Universidade Paulista UNIP

Introdução

O ser humano tem necessidades fisiológicas que são essenciais à sua sobrevivência, tais como a alimentação, a hidratação, a higiene e o sono. Este último está diretamente ligado ao descanso e à qualidade de vida. Segundo Müller e Guimarães (2007), o sono é imprescindível para o equilíbrio e a estabilidade das funções do organismo humano. Os distúrbios do sono provocam consequências adversas na vida das pessoas por diminuir seu funcionamento diário, aumentar a propensão a distúrbios psiquiátricos, déficits cognitivos, surgimento e agravamento de problemas de saúde, riscos de acidentes de tráfego, absenteísmo no trabalho, e por comprometer a qualidade de vida. Devido a sua importância, devem ser realizados estudos sobre os distúrbios do sono, pois eles podem prejudicar sobremaneira a qualidade de vida de qualquer pessoa.

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RESUMO

O presente artigo visa avaliar a qualidade do sono e a fadiga em tripulação de helicópteros militares.

Foi realizada uma pesquisa quanti-qualitativa, utilizando como instrumentos os questionários: Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI-BR); Escala de Fadiga de Chalder; e Questionário Sociodemográfico. Participaram deste estudo 15 (quinze) profissionais do grupamento aéreo do sexo masculino que trabalham como pilotos, mecânicos, tripulantes e enfermeiros, denominado tripulação do helicóptero.

Através dos resultados obtidos neste estudo, foi constatado que a maioria dos tripulantes possuía uma má qualidade de sono devido a fatores estressantes e escala intermitentes de trabalho, não sendo comum a utilização de medicamentos para dormir, representando 6,67% dos pesquisados.

Em relação à fadiga, tanto física quanto mental, foi verificada uma porcentagem considerável nestes profissionais, sendo representada por 46,67% da amostra. Devido à importância do tema, é imprescindível a realização de mais estudos em relação ao estresse e à fadiga de trabalhadores desta categoria, devido à natureza da função exercida, bem como aos fatores geradores de estresse organizacional.

Acesse o artigo na íntegra:

Avaliação da qualidade de sono e fadiga em tripulação de helicópteros militares

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