Helicóptero da PRF lançará 4 toneladas de sementes de palmeira ameaçada de extinção na Mata Atlântica

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Paraná – Na Semana Mundial do Meio Ambiente, órgãos públicos e movimentos sociais promovem a semeadura aérea de Cerca de quatro toneladas de sementes da palmeira-juçara em uma área de reserva legal de Quedas do Iguaçu, serão lançadas, no dia 07/06 , a partir de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

SEMEADURA NAS ALTURAS: Na Semana Mundial do Meio Ambiente, órgãos públicos e movimentos sociais promovem a semeadura aérea, numa área de reserva legal de Quedas do Iguaçu (PR). Foto: Divulgação/PRF

Em meio à Semana Mundial do Meio Ambiente, a ação conjunta reúne uma série de órgãos públicos e movimentos sociais, em uma área de reserva legal de Quedas do Iguaçu, na região centro-sul do Paraná.

Conhecida como açaí da Mata Atlântica, a espécie está sob risco de extinção por conta da extração ilegal de seu palmito.

Entre as entidades envolvidas na operação de semeadura, além da PRF, estão o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Itaipu Binacional, Agroecology Fund (AEF), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), a Prefeitura de Quedas do Iguaçu, a Câmara Municipal da cidade e o Instituto Água e Terra (IAT).

A ação acontecerá em uma área de 67 hectares de reserva legal da comunidade de reforma agrária Dom Tomás Balduíno e nas encostas do Rio Iguaçu, a área de alagado que se estabeleceu após a construção da represa da Usina de Salto Osório. Mais de 2,5 mil famílias vivem atualmente na região.

No passado, essa mesma área foi utilizada por uma empresa de mono cultivo de pinus e eucalipto, fato que provocou a sua degradação.

As sementes da juçara têm um alto potencial de germinação se disseminadas em seu habitat natural.

Sobre o fruto da palmeira-juçara

O fruto da palmeira-juçara, também conhecido por “açaí da juçara” ou “açaí da Mata Atlântica”, possui uma casca lisa, de cor violáceo-escura, com uma polpa fina que envolve a semente, semelhante ao açaí da Amazônia.

Na comunidade Dom Tomás Balduíno, a produção e beneficiamento da polpa já alcança três toneladas de polpa por ano. Quando as famílias tiverem equipamentos de despolpamento e de armazenamento necessários, o potencial de produção será de cinco a seis toneladas.

Rica em antioxidantes, a polpa representa um importante alimento para as comunidades tradicionais, mas também é utilizada na produção de sorvete, farinha, doces e sucos.

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