Policiais de Joinville fazem treinamento de resgate de vítimas em locais de difícil acesso

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Santa Catarina – A 2ª Companhia de Aviação da Polícia Militar realizou nesta terça-feira, 11 de setembro, um treinamento com o helicóptero Águia para resgate de vítimas em locais de difícil acesso. O objetivo foi a requalificação da equipe para atender às demandas dessa natureza, que se tornam mais frequentes nesta época do ano em Joinville e região.

Major Iagã Cota explicou que resgates dependem de planejamento e precisão da equipeFoto: Salmo Duarte / A Notícia
Major Iagã Cota explicou que resgates dependem de planejamento e precisão da equipeFoto: Salmo Duarte / A Notícia

O exercício faz parte do calendário anual de treinamentos da companhia. Como é uma unidade que faz diversos tipos de atendimento, os 12 tripulantes operacionais e sete pilotos membros da equipe precisam passar pela requalificação. Segundo o major Iagã Cota, isso faz com que todos estejam aptos para quando surgirem as ocorrências.

— A gente tem que estar em condição de dar resposta em uma situação real. Para isso, todos passam por um teste de procedimentos, que envolve o protocolo da aeronave e as atividades de resgate — explica.

Nesta terça-feira, a equipe treinou o resgate com maca — para quando a pessoa apresenta algum trauma — e com o triângulo — uma espécie de suspensório para içar pessoas que estejam em boas condições físicas. Além disso, também são reforçadas a comunicação e o entrosamento da equipe.

De acordo com o major, esse treinamento é realizado porque esse tipo de resgate, em locais de difícil acesso, é comum na região. Ele cita os casos de acidentes com parapente, de pessoas perdidas em trilhas em áreas de vegetação e quedas de aviões registrados nas cidades do Norte e Planalto Norte de Santa Catarina.

Segundo Cota, os resgastes nessas situações acontecem mais no período do inverno, em que o clima é mais agradável para a prática dessas atividades. Em todas essas ocorrências, a equipe do helicóptero Águia chega ao local, avalia a situação, planeja uma ação e executa o resgate.

— É um trabalho de muita precisão. Usamos esses conhecimentos que temos dos treinamentos como base para executar todo o planejamento na hora da situação real — comenta Cota.

O tempo de atendimento e resgate nessas situações pode variar de acordo com o tipo de terreno e as condições meteorológicas do local da ocorrência. Lugares com vento ou situação adversa de clima obriga a uma abordagem mais rápida para segurança da aeronave, dos tripulantes e das vítimas. Em condições mais favoráveis, o atendimento pode ser feito de maneira mais tranquila.

Fonte: folhanobre

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