Serviço aeromédico do SAER em Criciúma aguarda liberação de verbas estaduais

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Santa Catarina – Depois da primeira missão de transporte aeromédico realizada pelo Serviço Aeropolicial (SAER) de Criciúma no fim de semana, a implantação efetiva do serviço na região voltou a ser debatida fortemente. No último sábado, uma adolescente de 15 anos, portadora de diabetes e em estado de coma, foi transferida de Içara para o aeroporto de Lages e, posteriormente, pela aeronave da Polícia Militar até de Videira, onde foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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De acordo com o coordenador do SAER, delegado Gilberto Mondini, a Polícia Civil tem a aeronave e os profissionais para realizar o transporte, mas faltaria a disponibilização de recursos na ordem de R$ 70 mil reais por mês, do Governo Municipal ou Estadual, para custeio dos salários dos médicos e enfermeiros, dos insumos hospitalares e para auxílio com combustível.

“Tivemos uma primeira conversa com a Secretaria de Saúde de Criciúma, que até demonstrou interesse, mas o município não tem condições financeiras para arcar com o serviço. Foi avaliada também alguma espécie de consórcio com todas as prefeituras da região carbonífera, mas além das condições financeiras ruins, Criciúma não aceita ser a ponte por medo de inadimplência das demais administrações municipais. Agora, estamos em conversas há cerca de um mês com a Secretaria de Estado da Saúde, em que a Delegacia Geral de Polícia Civil, através da Secretaria de Estado da Segurança Pública, está solicitando que o Governo do Estado arque com as despesas”, explica.

Em Santa Catarina, os serviços aeromédicos de Florianópolis, Blumenau e Joinville são custeados pelo Estado, enquanto o de Chapecó é pelo município. “Nós do Sul e Lages estamos na batalha pela implantação. Falta apenas a formalização desse convênio para que possamos dar início aos atendimentos aeromédicos sempre que necessários. O socorro do fim de semana teve uma repercussão muito positiva, tanto aqui na região quanto na capital do Estado. Com isso, esperamos que os políticos passem a conhecer mais o assunto e se mobilizem pela causa”, completa o delegado.

Fonte: Forquilhinha Notícias, por Francine Ferreira.

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