SINCLAPOL manifesta repúdio à tentativa de subordinar o GRAer/PR à PM

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Segundo o SINCLAPOL (Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná) há um movimento bastante inapropriado e inconsequente para transferir a estrutura do Grupamento Aéreo – GRAER, da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) para o Comando Geral da Polícia Militar no Paraná, que hoje funciona de forma mista e integrada com 80% de pilotos e tripulação das policias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros.

GRAer PR

A medida prejudica diretamente as operações de investigação e de inteligência da Polícia Civil, os policiais civis que compõem o grupamento e também todas as políticas de convênios na área de segurança com a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).

No caso dos convênios, a desintegração do grupamento – retirando a Polícia Civil do Graer, dificultará o recebimento de investimentos diretos da União, pois a atual Política Nacional de Segurança Pública preconiza a união e a integração das forças policiais como movimento fundamental para aplicar recursos em ações e projetos de segurança.

Quanto aos policiais civis, estes profissionais, reconhecidamente qualificados (7 investigadores e um delegado de polícia), que atuam como pilotos e tripulação aérea serão, simplesmente, relegados do grupamento, uma vez que não podem ficar subordinados ao Comando Geral da Polícia Militar.

Por conta disso, o estado deverá, automaticamente, criar, então, um novo grupamento ou esquadrão aéreo específico da Polícia Civil para atender operações investigatórias e de inteligência, onerando ainda mais as contas governamentais e o bolso da população.

Outro ponto refere-se à origem dos helicópteros atualmente em serviço no Graer. Uma das aeronaves – JET Ranger (imagem acima) – foi adquirida, em 1992, com recursos arrecadados pelo Funrespol, da Polícia Civil. O equipamento, deste modo, também seria transferido unicamente para as ações e atividades da Polícia Militar.

Já outro helicóptero- EC 130-B4, que hoje atende às demandas investigatórias e de inteligência policial das corporações (Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros) também foi comprado graças a investimentos que resultaram de convênio entre o estado e à Senasp, também seria repassado ao comando da PM. Ou seja, a aquisição do helicóptero ocorreu por atender o conceito de integração policial indicado pela Política Nacional de Segurança Pública, para investimentos na área.

O resultado disso tudo é um verdadeiro retrocesso à segurança pública e ao estado, com sérios prejuízos financeiros e operacionais à Polícia Civil e aos paranaenses, que observam a desintegração e a desmobilização do poder investigatório das forças policiais no estado, expondo a população à insegurança pública.

Fonte: SINCLAPOL – Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná

1 COMENTÁRIO

  1. Policial civil aposentado meus primeiros 3 anos foi na PM; digo de conhecimento que nada mudou desde de sua formação para servir os requisitos opressor da ditadura – 80% da formaçao didatica é para servir o corporativismo hierarquico , essa tentativa de ¨abracar¨ mais um item da esfera de segurança como todos os outros que ja fazem parte da corporação ; demonstra que tudo querem fazer e nada fazem contra a criminalidade que assolam a sociedade a cada dia , aumentado cada vez mais em numeros alarmantes o que demonstra a incapacidade de prevenir o crime . Sendo assim a sociedade paga as dura custa não so peculiar mas com vidas de seus ente -queridos familiares. Nao é culpa da PM mas si dos nossos Governantes Democraticos que se utilizam da mesma em desfavor a sociedade civil e a favor da corrupção desenfreada nos meios ¨politicos.

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