Tecnologia em constante desenvolvimento, os veículos aéreos não tripulados vem se tornando parte do nosso cotidiano com aeronaves que agregam cada vez mais tecnologia e maiores capacidades.
Diversos operadores e organizações nacionais e internacionais vem analisando minuciosamente para possibilitar sua integração no espaço aéreo de maneira segura e viável abarcando equipamentos nos mais variados tipos (asas fixas e asas rotativas), com distintos tamanhos, performances e aplicações.
Drone Inspire 1 da DJI e o helicóptero Fênix do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Foto: Cap PM Alves.
A regulamentação para o emprego de uma aeronave remotamente pilotada tem-se mostrado complexa, sendo um desafio em todo o mundo, sobretudo pela dificuldade em embarcar dispositivos capazes de detectar e evitar, além do trade off relacionado a capacidade de carga e autonomia dos equipamentos.
Os RPAS têm a seu favor a versatilidade e baixo custo de operação se comparados as aeronaves tripuladas, e devido a essas características demostram ser uma ferramenta de imenso valor para o gestor público, encarregado de prover de forma mais eficiente a prestação de um serviço público de qualidade a sociedade.
Gerir a administração da causa pública frente aos crescentes índices de criminalidade e a escassez de recursos, evidentemente representa um dos maiores desafios as organizações aéreas de segurança pública.
O cerne da questão envolvendo o emprego dos remotamente pilotados tem sido: Qual a aeronave mais adequada para o uso pela aviação pública, questão que ainda carece de maior suporte técnico e científico a ser desenvolvido pelos operadores.
Desta forma, buscou-se através da presente pesquisa observar de que forma essas pequenas aeronaves remotamente pilotadas vem sendo empregadas na atualidade visando compreender seu óbices e principais lacunas, traçando uma relação com as melhores práticas adotadas pelos operadores mais consolidados e que atingiram resultados mais sólidos e confiáveis com base em uma estruturação prévia que permita o desenvolvimento seguro e contínuo desta nova tecnologia pelos órgãos públicos a nível de estado.
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