Batalhão de Operações Aéreas da PM faz 25 remoções e 23 resgates aeromédicos em 50 dias

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Paraná – Com equipes altamente treinadas e prontas para dar resposta diante de diferentes situações de emergência, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) está no Litoral do estado com suporte para atender as demandas de resgate e remoção aeromédicas, juntamente com o Corpo de Bombeiros. O Batalhão também auxilia nas ações de policiamento e patrulhamento aéreo da Polícia Militar.

Foto: Soldado Adilson Voinaski Afonso
Foto: Soldado Adilson Voinaski Afonso

A presença fixa de equipes e aeronave nas praias paranaenses foi primordial nas 25 remoções e 23 resgates feitos até agora durante o Verão Paraná 2016/2017. As equipes já fizeram 100 horas de voo em operação em toda a faixa litorânea.

Segundo o comandante da unidade, tenente-coronel Adonis Nobor Furushii, o ganho na agilidade da prestação de serviço é muito significativo e pode fazer a diferença no tempo de sobrevida de uma vítima, por exemplo de um afogamento ou acidente de trânsito.

“A aeronave é um meio de locomoção que permite rápido deslocamento, independentemente de obstáculos físicos, otimizando os recursos para atender várias ocorrências em pouco tempo, ou seja, pode atender um afogado, encaminhá-lo para o atendimento hospitalar e, em alguns minutos, estar em condições para atender outra demanda”, explica.

Baseados em Guaratuba, os militares ficam à disposição da PM e do Corpo de Bombeiros para as missões. Desde o início do Verão Paraná 2016/2017 foram feitos 19 buscas aquáticas, duas buscas terrestres, 17 rondas na faixa litorânea, quatro operações em apoio à Defesa Civil. Ao todo, a aeronave fez 89 atendimentos em apoio aos bombeiros, transportando 58 vítimas.

Foto: Soldado Adilson Voinaski Afonso
Foto: Soldado Adilson Voinaski Afonso

A missão principal é apoiar o Corpo de Bombeiros nas situações de emergência, como atendimento e resgate de vítimas de afogamento e atendimento em acidentes de trânsito nas rodovias que cortam o Litoral, sem deixar de lado outras situações que possam surgir, como missões aquáticas, de patrulhamento aéreo, de cunho ambiental, policial e outros que eventualmente aconteçam.

“Como o batalhão tem a característica de ser um grande instrumento de apoio para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros, as equipes têm treinamento constante, aperfeiçoando técnicas e procedimentos para reduzir o risco de acidentes e outras situações que possam afetar o atendimento ao cidadão”, disse o tenente-coronel.

A atividade aeropolicial é considerada de alto risco devido a exigência de técnica e concentração dos profissionais para fazer o atendimento em voo e atuar em locais de difícil acesso e que limitam a aproximação da aeronave ao local onde está a vítima. “Uma aeronave de segurança pública está sujeita a operar em condições não ideais para chegar a quem mais precisa num momento de emergência. O treinamento com o efetivo é fundamental para prepará-lo a enfrentar qualquer adversidade”, disse o comandante.

Foto: Soldado Adilson Voinaski Afonso
Foto: Soldado Adilson Voinaski Afonso

A forte atuação da unidade tem feito a diferença principalmente nas situações de resgate e remoção de pessoas afogadas no mar. No atendimento a afogamentos, por exemplo, após a primeira intervenção dos guarda-vidas do Corpo de Bombeiros, a equipe médica do BPMOA entra em ação para supervisionar o quadro clínico da vítima até a chegada a unidade hospitalar, tendo à disposição equipamentos para esta garantir além de um médico. A agilidade no transporte, se comparada com o tempo de deslocamento de uma ambulância, é muito maior e contribui para que o tempo de sobrevida da vítima seja ampliado.

Na área de segurança pública, a aplicação da aeronave auxilia no planejamento e coordenação de policiamento, identificando áreas mais sensíveis e locais que possam ser utilizados para a prática de delitos, como o tráfico de drogas. Com as informações obtidas pelo patrulhamento e observação aéreas, o grupo terrestre é realocado para agir pontualmente e reforçar a segurança pública da região.

Quando não estão no ar, atentos para a movimentação nas areias e no mar, os policiais e bombeiros militares da unidade fazem treinamento de tiro policial, utilização de escadas, natação, aplicação de equipamentos, embarque e desembarque, entre outros procedimentos feitos no dia a dia, mas que constantemente são aperfeiçoados, tudo pensando no melhor atendimento ao cidadão.

Fonte: Governo do Paraná.

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