CAvPM/SP: Helicóptero Águia realiza transporte de coração de Bauru para ser transplantado em paciente internado em Botucatu

Órgão foi captado no Hospital de Base e viagem até o HC durou 30 minutos. Pandemia derrubou doação de órgãos e este foi o primeiro transporte do tipo feito este ano pela PM da cidade.

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 São Paulo – O helicóptero Águia da Polícia Militar foi acionado na manhã de quarta-feira (15/06) para fazer o transporte de Bauru para Botucatu de um órgão destinado para transplante.

Segundo a Polícia Militar, o coração de um doador de Bauru foi captado no Hospital de Base para ser entregue no Hospital das Clínicas, de Botucatu.

Helicóptero Águia de Bauru fez a primeira operação de transporte de órgão neste ano: queda nas doações durante a pandemia — Foto: Polícia MIlitar/Divulgação
Helicóptero Águia de Bauru fez a primeira operação de transporte de órgão neste ano: queda nas doações durante a pandemia — Foto: Polícia Militar/Divulgação

O trajeto até a cidade vizinha durou cerca de 30 minutos. Segundo a PM, este foi o primeiro transporte de órgãos que o Águia de Bauru fez este ano. O HC não informou o estado de saúde da pessoa que recebeu o órgão.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, por conta da pandemia, a doação de órgãos caiu 31% em São Paulo. Até o momento, existem 16.679 pessoas na fila esperando um órgão.

Agilidade é fundamental

O trabalho de captação de múltiplos órgãos envolveu cerca de 20 profissionais do Hospital de Base de Bauru. Os procedimentos ocorreram no centro-cirúrgico do HB.

Operação para retirada de múltiplos órgãos reuniu cerca de 20 profissionais no Hospital de Base de Bauru — Foto: Famesp/Divulgação
Operação para retirada de múltiplos órgãos reuniu cerca de 20 profissionais no Hospital de Base de Bauru — Foto: Famesp/Divulgação

O coração, captado pela equipe do Hospital das Clínicas de Botucatu, é sempre o primeiro órgão a ser retirado de acordo com sequência estabelecida pelo Sistema Nacional de Transplantes. O motivo é permitir que o implante do coração ocorra dentro de, no máximo, quatro horas.

“A agilidade é importante devido ao tempo de vida do órgão, pois quanto menor o tempo fora do corpo, melhor será a qualidade do órgão para funcionamento no corpo do receptor”, explica Paula Dalsoglio Garcia, coordenadora da comissão de transplantes do HB.

Na sequência foi feita a captação de fígado, cujo tempo máximo de implante é de 12 horas, realizada por equipe de um hospital particular de Sorocaba. Equipe do HB captaram rins e córneas. Esses órgãos, com a conservação adequada, dispõem de maior tolerância antes de um transplante.

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