GAM/RJ também terá “caveirões do ar”

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O Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM) da Polícia Militar vai disponibilizar um helicóptero para atuar somente nas cidades de Niterói e São Gonçalo. A medida será colocada em prática assim que a Polícia Militar adquirir a nova frota de 16 aeronaves e blindados que vão reforçar até 2016 o patrulhamento aéreo na capital e na Região Metropolitana do Rio.

“Estamos hoje com três aeronaves que fazem o patrulhamento tanto na Região Metropolitana, quanto na capital. Mas com as novas aquisições para os próximos anos, a região que abrange Niterói e São Gonçalo terá um helicóptero modelo Esquilo disponível para patrulhamento apenas nas duas cidades”, garantiu o major Rogério Cosendey, oficial do GAM.

Segundo o militar, o patrulhamento aéreo, atualmente, é direcionado de acordo com a demanda diária das cidades. “Normalmente, o GAM dá mais suporte à capital, por causa de sua maior demanda. Mas também atuamos em Niterói, caso haja alguma solicitação”, disse Cosendey, lembrando que um helicóptero participou de perseguição aos bandidos que roubaram uma financeira há duas semanas no Centro do município.

Além do helicóptero modelo esquilo, avaliado em R$ 4,4 milhões e capaz de transportar de dois a seis militares, também estão sendo adquiridas aeronaves blindadas do modelo Bell Huey 2, com custo aproximado de R$ 6,9 milhões cada. Uma delas, americana, já batizada pelos PMs de Sapão, chegará ao GAM em janeiro do ano que vem. O aparelho, com capacidade para transportar até 15 policiais, receberá blindagem em toda a sua estrutura.

Também foi escolhido o modelo Black Hawk, com blindagem para suportar tiros de fuzil 7.62. Mesmo atingido, o helicóptero consegue pousar sem riscos, já que possui duas turbinas. As duas aeronaves serão usadas tanto em ações de apoio ao Batalhão de Operações Especiais (Bope), quanto no resgate de vítimas de calamidades.


Fonte : O Fluminense / Reportagem : Rodrigo Rebechi


12 COMENTÁRIOS

  1. Parabéns pelas futuras aquisições! Aproveitemos a oportunidade para fomentar a nossa Aviação de Seguança Pública, porém não nos esqueçamos de formar os “Anjos” dessas máquinas capazes de resolver nossos problemas e salvas vidas: NOSSOS MECÂNICOS. O tempo é escasso e a formação demora de 3 anos e meio a 5 anos, dependendo do caminho escolhido. Senhores comandantes, esta é a hora de alavancarmos a formação de nossos mecânicos.

    Boa sorte!!!

    FORÇA! BRASIL!

  2. Parabéns ao GAM, unidade de elite da Policia Militar Fluminense!

    As novas aeronaves sao mais do que merecidas e necessárias e demonstram o comprometimento do comando do GAM e do comando da PMERJ com a sociedade do estado do Rio de Janeiro.

    Graças a Deus a Aviacao estadual do RJ esta finalmente sendo levada a SERIO!!

    Parabéns a PMERJ!! Parabéns aos meus amigos do GAM!

    Att,

    MAJ PMERJ Rodrigo Duton – PCH

  3. Parabéns ao GAM pelos investimentos que estão sendo feitos na aquisição de aeronaves policiais.

    Com certeza as novas aeronaves servirão para potencializar as ações de operaçòes especiais no estado do RJ no combate ao narcotráfico.

    Abraços aos amigos do GAM.

    Cap PMAM Thiago Balbi

  4. UMA DÚVIDA
    O HELICÓPTERO BLACK HAWK (FALÃO NEGRO) NÃO É UMA ARMA DE GUERRA?? SERÁ QUE OS EUA VENDEM ESSA ARMA PARA POLICIA, TENHO DÚVIDA!! POIS A FAB PARA ADQUIRIR ESSE EQUIPAMENTO FOI PRECISO AUTORIZAÇÃO DO GOVERNO AMERICANO. SE FALEI ALGUM ABSURDO QUE ME CORRIJAM, POR FAVOR.

  5. Caro Marcus;
    Só para esclarecer a dúvida. Realmente o Blackhawk (assim como sua versão marítima Seahawk, ou MH60 ou UH60) é uma aeronave de categoria militar, demandando autorização especial do Departamento de Estado Norte Americano para sua comercialização. Todavia, a venda de equipamentos militares é permitido para órgãos governamentais que tenham comprovada utilização nas suas atividades-fim, tal como é a Polícia Militar. Nesses casos, além de um rol de documentação específica apresentada, o governo comprador é obrigado a emitir um compromisso de utilização (End-user), restringindo o uso da operação dos equipamentos ao órgão destinatário e previamente avaliado pelas autoridades americanas.
    No Brasil já temos diversos precedentes de utilização de equipamentos militares, inclusive na aviação de asa rotativa, como, p. ex. a aeronave Bell Huey II adquirida pela CoRE da PCERJ e que vem desempenhando um belo trabalho junto às forças de segurança pública do RJ (sendo uma das “estrelas” do novo filme “Tropa de Elite 2”).
    Aproveitando a oportunidade, é de bom alvitre corrigir algumas informações técnicas equivocadas na matéria:
    -O preço médio de uma aeronave AS350B2 (ou AS350B3), de acordo com a configuração, é de USD 3,6mi;
    -O preço médio de uma aeronave Bell Huey II, de acordo com a configuração, é de USD 7,1 mi;
    -O preço médio de uma aeronave UH60M, de acordo com a configuração, é de USD 22mi;
    -A capacidade de transporte do Bell Huey II é de 9 POB, com capacidade em high density de 11 POB
    -Não há blindagem integral de estrutura, o que se busca é a blindagem de pontos sensíveis da aeronave (há certa relativização na utilização de “blindagens” em helicópteros segundo as melhores práticas de operação adotadas mundialmente);
    -A aeronave Bell Huey II prevista para o início do próximo ano foi adquirida com recursos de convênio com a SENASP;
    -Além do helicóptero modelo Esquilo, temos excelentes aeronaves que desempenham de forma exemplar as atividades da aviação de segurança pública, como os helicópteros fabricados pela Bell, Agusta, Sikorky e MD Helicopters;

    Acredito que uma aeronave Backhawk seja superdimensionada para as ações da aviação de segurança pública em nível estadual, mas somente um adequado estudo e a verificação de concorrentes na categoria é que poderão determinar a demanda por tal equipamento.

    Ademais, concordo plenamente com o Souza Lopes que devemos pensar não só em aquisição de aeronaves, mas primordialmente na formação do homem (pilotos, mecânicos e operadores) e do sistema logístico de suporte, desenvolvendo um sistema integrado e sustentável.

    Espero que as informações tenham contribuído um pouco para o desenvolvimento da aviação de segurança pública.

  6. Prezado Marcus,

    Depois da brilhante explanação do Cmte Lautert, restou-me pouco ou nada a te esclarecer.

    O GAM precisa sim de aeronaves mais robustas pois a nossa realidade é a de uma “quase-guerra”, se me permitem o neologismo.

    Não conheço outro estado brasileiro que enfrente marginais armados com dezenas/centenas de fuzis de calibre 7,62mm; 5,56 mm; 7mm e até .30!! Alguns falam em .50!!

    Imagine todo esse arsenal voltado para um frágil helicóptero modelo Esquilo… o resultado todos nós assistimos estarrecidos no dia 17 OUT 2009…

    Precisamos de aeronaves fortes não para ATACAR, mas para nos defender!

    À Polícia não cabe lançar foguetes sobre ninguém, precisamos sim sobrevoar áreas conflagradas e nossa aeronave precisa resistir aos impactos de PAF pois eles certamente (e infelizmente) virão…

    Como nos ensinou o Cmte Lautert, toda a documentação necessária será providenciada e nós nos equiparemos para nos DEFENDER melhor quando em voo de radiopatrulhamento aéreo sobre áreas conflagradas.

    Att,

    MAJ PMERJ Rodrigo Duton- PCH

  7. AOS AMIGOS DO GAM, MEUS SINCEROS VOTOS DE FELICITAÇÕES POR MAIS ESSA CONQUSITA.
    CREIO QUE, A QUALIDADE DO SERVIÇO PRESTADO PELO GAM, DEVERÁ IRÁ APRIMORAR INCOMENSURAVELMENTE.
    E FALANDO AGORA COMO POLICIAL: “BOTEM PRA QUEBRAR NA MARGINALIDADE DO RIO !!!”
    QUE DEUS CONTINUE A ABENÇOAR VOSSOS VÔOS.
    CAP PMPE ROMILDO – ASP92.

  8. Pensem nisso: o GAM/RJ deveria investir TAMBÉM em aeronaves menores e em maiores quantidades para observação e deslocamento rápido de tropas. Na verdade, não só o GAM/RJ deveria pensar nisso. O MD 500, na minha opinião, seria a ferramenta IDEAL para ajudar no combate ao crime do Rio de Janeiro. Lembrando que o “OH-6 – Cayuse” – versão militar do MD 500 – é utilizado pelas Forças dos EUA para fazer exatamente essa tarefa durante os tempos de guerra e o melhor, com um BAIXO CUSTO OPERACIONAL. Pode não ser uma aeronave tão “conhecida” no Brasil como o Esquilo, mas não tem sequer um militar americano que conheça a aeronave e que não reconheça a sua efetividade. Com grande respeito que tenho pelos profissionais do RJ, mas ninguém nunca pensou nisso? Hoje, o GAM conta com 03 Esquilos, parece que só 01 está disponível. Sinceramente, vendo de fora não faz muito sentido.

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