NOTAer/ES: Formatura do IV Curso de Tripulante Operacional de Helicópteros (CTO)

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Os 17 policiais que concluíram o IV Curso de Tripulante Operacional de Helicópteros (CTO), receberam na tarde desta quinta-feira (27), o certificado e o brevê de participação no curso. A solenidade foi realizada na sede do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAer) e contou com a participação dos familiares dos formandos.

Formatura NOTAer - ES

Os novos tripulantes operacionais de helicóptero receberam os certificados e os brevês das mãos de seus padrinhos e madrinhas, em uma cerimônia marcada por muita emoção, já que como o curso é extenso e bem técnico exigiu dos policiais uma dedicação ímpar, o que levou muitos a abdicar do convívio familiar durante todo o período do curso.

Na oportunidade foi ressaltada a conquista alcançada pelos três primeiros colocados, que mesmo com cansaço e superando todas as dificuldades da rotina do CTO, conseguiram alcançar posição de destaque em meio aos 17 formandos. O primeiro colocado, soldado Borges, o segundo colocado, soldado Vicente e o terceiro colocado, soldado Motta, receberam uma premiação pela posição alcançada.

Quem também foi agraciada foi a soldado Boldrini, que pela primeira vez nos 21 anos de história do NOTAer, ela como policial feminino, conseguiu participar do curso e mais do que isso, concluiu com aproveitamento a jornada, conquistando com todo merecimento dispensado aos demais tripulantes operacionais o seu brevê da Harpia. A soldado recebeu um buque de rosas das mãos da capitão Elizabeth, primeiro piloto do sexo feminino do NOTAer.

Para a soldado Boldrini, que ingressou na PMES em 2009, “a vitória alcançada mostra que as mulheres têm conquistado seu espaço na PM”. Ela lembrou que não foi fácil, mas com dedicação e força conseguiu concluir o curso.

Já o soldado Borges, primeiro colocado no curso, ressaltou que a sua participação no curso serviu para adquirir novos conhecimentos e experiência, além de enaltecer a sua atividade policial. Lembrou ainda que foi de grande prestigiou participar do IV CTO, oferecido pelo NOTAer.

O coordenador do curso, capitão Kunsch, fazendo uso das palavras, lembrou-se do início do curso, quando foi dito aos participantes que o fator de sucesso para o curso seria o tempo. “Superar o tempo longe das famílias, superar o tempo com paciência e enfrentar os desafios”. Falando do tempo, o capitão lembrou ainda que a maioria dos participantes no curso têm menos de 5 anos na PMES, é então um grupo jovem, mas que essa vitória alcançada é uma das muitas que virão. Afirmou o oficial.

O capitão Kunsch ressaltou ainda que o curso foi preparado com muito planejamento dos materiais, equipamentos e mais do que isso a segurança de todos participantes foi pensada, para que ao final, nada pudesse sair errado. É o nível de excelência que desejamos para os novos tripulantes.

Ao final os 17 formandos, com a participação dos demais policiais, entoaram a Canção dos Harpias, hino oficial do NOTAer, letra do cabo Mageski, que atua na Unidade e melodia do soldado Louzada, atuante na Banda de Música.

O IV Curso de Tripulante Operacional de Helicópteros (CTO)

O curso teve carga horária de 220 horas, com treinamentos e atividades teóricas e práticas realizadas na sede do NOTAer e em diversas localidades da Grande Vitória e do Estado de São Paulo. Na última semana do curso foi realizado um estágio operacional na base de treinamento do Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo da Polícia Militar de São Paulo (GRPAE), maior operadora e referência nacional nas atividades aéreas de segurança publica e defesa civil.

Na fase inicial dos 40 dias do curso, os alunos do CTO estudaram as disciplinas teóricas da aviação, como teoria de voo, conhecimentos técnicos de aeronaves, meteorologia, navegação aérea e regulamentos da aviação, além de noções de segurança de voo.

Nas instruções práticas e atividades extraclasse com emprego dos helicópteros do NOTAer (Harpias), foram ministradas técnicas de radiopatrulhamento aéreo, resgate em ambiente aquático, resgate em altura, tiro em operações aéreas, transporte aeromédico e resgate em locais de difícil acesso, além de combate a incêndios com utilização do Helibalde e transporte de efetivo e de materiais operacionais. Tais conhecimentos específicos permitirão aos novos tripulantes operar nas diversas situações em que o helicóptero atua na segurança pública e defesa civil.

Fonte: PMES

1 COMENTÁRIO

  1. Gostaria de deixar registrado que no Rio de Janeiro, fazemos em torno de 600 missões Aéromedica.
    O nosso serviço teve inicio em meados de 1990, na extinta Cgoa trocando o seu nome no decorrer de cada troca de governo, sendo conhecido hoje como Grupamento de Operações Aérias ( GOA )

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