Obras em hangar da PM estão paradas; empresa demitiu equipe

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São Paulo – As obras do hangar pertencente à Polícia Militar, dentro do Aeroporto Estadual de Presidente Prudente, interior de São Paulo, que receberia o Helicóptero Águia, estão paralisadas há 20 dias, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Indústrias, de Construções e Mobiliários (Sintracom). Isso porque a empresa demitiu cerca de 20 funcionários que atuavam na construção no local no início deste mês.

Hangar deve ser utilizado para receber o Helicóptero Águia da Polícia Militar (Foto: Heloise Hamada/iFronteira/Cedida)

Conforme o presidente do sindicato, Gilberto Lúcio Zangirolami, a empresa CA 2 Construções, sediada em Fernandópolis (SP), chegou a avisar previamente os trabalhadores, porém, até o momento, não houve nenhum acerto quanto ao dinheiro devido. “Ela não deu conta e abandonou a obra. As demissões foram graduais até o completo encerramento das atividades”, declara.

Zangirolami ainda explica que a obra chegou a ter 40 funcionários, porém nos últimos meses contava apenas com 20. Os problemas recorrentes com atraso de salários fez com a categoria realizasse paralisações. A última foi em março, quando eles reivindicaram o recebimento de cestas básicas e melhorias na segurança da construção das obras.
“Já solicitamos ao Ministério Público do Trabalho [MPT] uma fiscalização no local em abril, além de já termos encaminhado um ofício que relaciona todas as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores. Agora estamos orientando os demitidos a procurarem advogados para conseguirem resguardar seus direitos”, relata o presidente do Sintracom.

Os trabalhadores, entre pedreiros, carpinteiros e ajudantes gerais, eram moradores de Presidente Prudente e Pirapozinho. Cada trabalhador atuava em jornada semanal de 44 horas semanais. Ainda conforme o sindicato, a obra estava em “estágio avançado”, de forma que a estrutura básica já foi levantada.
“Orientamos que todos entrem com ações, já que a empresa não honrou com seu compromisso. Não adianta ficar esperando”, afirma Zangirolami.

O G1 tentou entrar em contato com a CA 2 Engenharia por telefone, mas até o momento desta publicação não obteve retorno. Posicionamento foi solicitado para a assessoria de imprensa da Polícia Militar, mas sem sucesso. O Centro Integrado de Apoio Patrimonial da Polícia Militar (Ciap) informou que devem ser apuradas “as tratativas do contrato”, mas novas informações devem ser encaminhadas até o final desta quarta-feira (21).

Fonte: G1

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