Operador aeromédico europeu Rega desenvolve drone para procurar autonomamente pessoas desaparecidas

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Atualmente já temos aeronaves autônomas fazendo de tudo, desde a pulverização de plantações até pesquisa ambiental, agora a empresa de resgate aéreo suíça Rega anunciou um drone capaz de procurar e encontrar pessoas desaparecidas autonomamente.

O drone desenvolvido pela Rega pode detectar sinais de pessoas desaparecidas e alertar equipes de resgate no solo (Crédito: Rega)
O drone desenvolvido pela Rega pode detectar sinais de pessoas desaparecidas e alertar equipes de resgate no solo (Crédito: Rega)

Graças a uma série de sensores embarcados, incluindo uma câmera de luz natural, uma câmera térmica, uma câmera de infravermelho e uma ferramenta de rastreamento de telefone, o drone Rega é capaz de varrer grandes áreas do terreno para apoiar vítimas com necessidade de apoio.

Algoritmos desenvolvidos sob medida processam os dados provenientes das várias câmeras do drone Rega e identificam possíveis avistamentos de pessoas – quaisquer informações importantes são então transmitidos aos operadores na base. Ele também pode trabalhar com pouca visibilidade, condições que às vezes impossibilitam a atuação dos helicópteros de resgate aéreo.

A nova aeronave tem vantagem sobre a maioria dos drones disponíveis comercialmente pela maneira pela qual ela pode operar por várias horas a uma distância de vários quilômetros, sem ser controlada diretamente por um operador humano.

O drone desenvolvido pela Rega pode detectar sinais de pessoas desaparecidas e alertar equipes de resgate no solo (Crédito: Rega)
O drone desenvolvido pela Rega pode detectar sinais de pessoas desaparecidas e alertar equipes de resgate no solo (Crédito: Rega)

O drone é composto por três pás de rotor com um diâmetro de pouco mais de 2 metros (6,5 pés). Projetado para voar a uma altitude de 80-100 metros (262-328 pés), ele usa técnicas de navegação por satélite para cobrir metodicamente uma área pré-definida de forma autônoma. Ele vem com sistemas anti-colisão para evitar linhas de energia e outras aeronaves também.

Além de estar equipado com um pára-quedas de emergência, o drone Rega não será enviado para operar próximo de aeroportos ou áreas densamente povoadas. Se tiver que pousar, o risco para as pessoas no solo deve ser mínimo.

“Desde que foi fundada, a Rega tem usado continuamente tecnologia de ponta para melhorar ainda mais o resgate aéreo e ajudar as pessoas em perigo”, disse Ernst Kohler, CEO da Rega, em comunicado à imprensa. “Estou confiante de que o drone Rega expandirá ainda mais o nosso escopo de operações”.

O drone desenvolvido pela Rega pode detectar sinais de pessoas desaparecidas e alertar equipes de resgate no solo (Crédito: Rega)
O drone desenvolvido pela Rega pode detectar sinais de pessoas desaparecidas e alertar equipes de resgate no solo (Crédito: Rega)

“Nós temos observado o desenvolvimento da tecnologia de drones desde seu estágio inicial e sempre estivemos convencidos de que os drones poderiam ser úteis principalmente em missões de busca”, acrescentou Sasha Hardegger, Chefe de Operações de Helicópteros da Rega.

Por enquanto, o drone da Rega ainda não pode realmente ajudar ou levar medicamento para as pessoas em risco. Em vez disso, pretende-se trabalhar ao lado da equipe de resgate e como uma ajuda suplementar aos helicópteros já em operação.

O drone já está há um ano e meio em testes e deve estar pronto para iniciar sua operação em missões reais em 2020, disse Rega. A organização realizou 160 buscas aéreas por pessoas desaparecidas em 2018, e o novo drone deveria acabar fazendo uma diferença real na localização de pessoas e salvando vidas.

O drone desenvolvido pela Rega pode detectar sinais de pessoas desaparecidas e alertar equipes de resgate no solo (Crédito: Rega)
O drone desenvolvido pela Rega pode detectar sinais de pessoas desaparecidas e alertar equipes de resgate no solo (Crédito: Rega)

veja o video do rega development:

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