São Paulo – Na tarde dessa segunda-feira (27/07) a Polícia Civil apreendeu em Piracicaba e na grande São Paulo, 2 helicópteros usados no tráfico de drogas.
Os trabalhos foram realizados junto com equipes da Unidade de Inteligência Policial (UIP) e da Divisão de Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, além da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Americana, contando também com o apoio do Serviço Aerotático (SAT) e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), por meio do Pelicano.
Durante ação para combater o tráfico internacional de drogas, foram apreendidas duas aeronaves, que foram abordadas nos aeroportos de Piracicaba e na cidade de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. Após quatro meses investigando a ligação dos helicópteros com o tráfico internacional de drogas, e realizando o monitoramento dos planos de voo, foi possível encontrar as aeronaves.
Assim, o piloto responsável pela aeronave abordada em Piracicaba, ao ser questionado, informou ter sido contratado para ir até o Mato Grosso do Sul para buscar uma caixa de dinheiro e levá-la até uma região próxima a Garça, no Estado de São Paulo. Com ele, foram recolhidos R$5 mil reais, que seria o valor pago pelo serviço.
O helicóptero (Robinson R66) foi encaminhado a Americana, onde passou por perícia para verificar seu uso para o transporte de drogas, resultando positivo para cocaína em um dos bancos traseiros. Além disso, dentro da aeronave foram localizados documentos e um telefone via satélite que também foram recolhidos.
Já no segundo helicóptero (AS350), encontrado em um aeroporto de Carapicuíba, na Grande São Paulo, não se encontrava o piloto. Então, a aeronave passou por perícia e dentro dela foi encontrada uma caixa dos correios, constando como destinatário o piloto do outro helicóptero abordado e o nome de outro homem no remetente. Havia também o comprovante de recebimento do pacote e carregadores de telefone via satélite.
Então, essa aeronave permaneceu no hangar da Polícia Civil no Campo de Marte, na zona norte da Capital. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Americana/SP.
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