Praticantes de rapel morrem após ataque de abelhas no Litoral Norte/RS

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Rio Grande do Sul – Foram identificados os dois homens que morreram depois de serem atacados por um enxame de abelhas e caírem enquanto praticavam rapel em uma cascata de Maquiné, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. As vítimas são Ronei Marcelino Pinto, de 47 anos, e Jean Carlos Machado Lopes, de 40. O acidente no sábado (24) deixou outros cinco feridos.

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A identidade de Ronei foi confirmada pela Brigada Militar. Já o nome de Jean foi fornecido por sobreviventes do acidente, mas ainda não confirmado oficialmente. Os corpos das vítimas ainda não foram removidos do local, considerado de difícil acesso. A Brigada Militar diz que por conta do mau tempo a operação de resgate deve ser concluída apenas na segunda-feira (26).

Uma familiar de Ronei disse que ele tinha o costume de praticar o esporte várias vezes ao ano. Ele trabalhava em uma empresa de telefonia em Porto Alegre. Já Jean era natural de Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, e atuava como zelador, também na capital.

Os cinco feridos foram identificados como Maicon Silva da Silva, 31 anos, Flavio Rodrigo da Rosa Lopes, 37, João Batista Moreira Dias, 42, Roberto Schuster, 73, e Luciano Souza, sem idade confirmada. Eles sofreram ferimentos como fraturas e picadas de abelhas. Até as 20h, os dois últimos permaneciam internados em hospitais de Capão da Canoa e Tramadaí.

O acidente

O acidente ocorreu por volta das 15h no sábado (24) no local conhecido como Cascata da Melissa, no localidade de Linha Rio do Ouro. De acordo com funcionários da pousada onde o grupo estava hospedado, o paredão tem cerca de 150 metros de altura. O grupo de sete praticantes de rapel saiu para o paredão na manhã de sábado (24), mas não retornou.

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Segundo a Brigada Militar, integrantes do grupo contaram que o ataque das abelhas ocorreu quando eles se preparavam para o último trecho da descida. As duas vítimas teriam caído de uma altura de cerca de 50 metros. As circustâncias da queda, porém, ainda não estão totalmente esclarecidas, segundo a polícia.

O sobrevivente Maicon da Silva relatou que o restante do grupo, para fugir das abelhas, desceu pela corda de 42 metros de comprimento e depois pulou para o chão. Após o acidente, ele e Flávio caminharam durante 15 horas na mata fechada até conseguirem acionar o socorro, na manhã de domingo (25).

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Uma operação de resgate foi montada na pousada. Por volta das 12h, um helicóptero do Batalhão de Aviação da Brigada Militar terminou de remover os três feridos que ficaram no fundo do cânion. Bombeiros e ambulâncias da Samu também atuaram na operação.

Fonte: G1.

Foto: Cid Martins  / Rádio Gaúcha

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