Utilização de helicópteros em atendimento a ocorrências aeromédicas na PMPR

Este artigo exibe um breve histórico da utilização das aeronaves de asas rotativas - helicóptero no atendimento a ocorrências de atendimento pré-hospitalar, tendo como marco inicial o atendimento do piloto Jack Woolams em 1945, e do funcionamento do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) como apoio aéreo ao Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma (Siate)

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Ben Hur Bedim de Oliveira
2º Sargento PMPR

Trabalho entregue à Faculdade de Educação São
Braz, como requisito legal para convalidação por
competência, para obtenção do certificado de
Especialização Lato Senso, do Curso de Gestão em
Segurança Pública

Este artigo exibe um breve histórico da utilização das aeronaves de asas rotativas – helicóptero no atendimento a ocorrências de atendimento pré-hospitalar, tendo como marco inicial o atendimento do piloto Jack Woolams em 1945, e do funcionamento do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) como apoio aéreo ao Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma (Siate).

O objetivo é apresentar um estudo sobre o uso dessas aeronaves no serviço aeromédico, bem como uma análise dos custos envolvendo uma vítima de acidente de trânsito, contraposto ao custo de operação do uso da máquina de voo.

Para tanto se utilizou dados estatísticos do BPMOA e uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), levando em consideração a urgência que o atendimento a vítima de trauma exige, e a agilidade do transporte para o ambiente intrahospitalar, chegando a um resultado totalmente positivo, desde o viés financeiro até o mais importante que é a preservação da vida, mostrando que a utilização deste meio de transporte se justifica e é totalmente eficaz.

INTRODUÇÃO

No Brasil o processo de urbanização teve início no século XX, trazendo milhares de pessoas para as áreas urbanas, formando um conglomerado de indivíduos e gerando problemas na infraestrutura dos municípios, principalmente nos que dispunham de maior número de empregos, ocasionando conflitos sociais em diversos setores.

Na área da saúde, o atendimento pré-hospitalar (APH) se tornou uma das demandas a serem dirimidas, pois a responsabilidade pública que era até então em ambiente intra hospitalar passou a necessitar de uma atenção especial fora dos hospitais, pois as vítimas chegavam para o atendimento com poucas chances de sobrevida devido a falta de um atendimento básico de primeiros socorros.

Com isso o Estado, responsável por manter a ordem e a tranquilidade pública através dos seus agentes, é instigado a agir para atender as novas demandas sociais, produzindo uma estrutura para fazer frente a nova conjuntura urbana.

No Paraná, através de uma parceria entre a Secretaria do Estado de Segurança Pública, o Instituto de Saúde do Estado do Paraná e Prefeitura Municipal de Curitiba, inaugurou no ano de 1990, o Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma (Siate), vindo a se tornar referência para os demais Estados da Federação.

O serviço, responsável pelo resgate e atendimento a vítimas de trauma, veio para suprir uma necessidade do Estado, pois anteriormente não havia nenhum serviço público especializado em prestar assistência a quem precisava ser resgatado após uma agressão, ou uma queda, e ser encaminhado a rede hospitalar, antes eram encaminhados sem nenhum cuidado pré hospitalar, vindo a apresentar lesões decorrentes desse atendimento inadequado, tornando a morbidade elevada.

Devido ao aumento da frota viária, dos congestionamentos nos centros urbanos, e ao atendimento de ocorrências em locais distantes ou de difícil acesso, o atendimento necessitou evoluir, e passou a utilizar a aeronave como ferramenta de celeridade, esse atendimento passou a se chamar atendimento aeromédico.

O objetivo desse artigo é demonstrar que a utilização da aéronave de asas rotativas (helicóptero) se apresenta como uma medida eficiente na manutenção da sobrevida, tanto levando suporte básico e avançado de vida as vítimas, quanto acelerando o trasnporte dessas ao ambiente intra hospitalar.

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