Helicópteros da PMSC estariam sem levantar voo por falta de dinheiro

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Santa Catarina – Há dias três helicópteros da Polícia Militar de Santa Catarina não estariam ajudando em operações ou resgates. Um deles já estaria há, pelo menos, duas semanas sem levantar voo. Os motivos seriam falta de dinheiro para combustível e para manutenção. Os equipamentos são de Lages, Joinville e Florianópolis.

O comando da PM não quis gravar entrevista e, por nota, não comentou sobre as dificuldades de manutenção dos helicópteros. Disse que o uso é feito conforme as necessidades e que tem trabalhado em conjunto com outros órgãos que também têm aeronaves para evitar gastos excessivos.

Helicóptero da Polícia Militar em Lages: sem dinheiro para abastecer e para fazer manutenção, aeronave estaria sem voar. (Foto: Reprodução/NSC TV)
Helicóptero da Polícia Militar em Lages: sem dinheiro para abastecer e para fazer manutenção, aeronave estaria sem voar. (Foto: Reprodução/NSC TV)

Um dos helicópteros está guardado no hangar da Segunda Companhia de Aviação em Joinville, no Norte catarinense. Se estivesse operando, estaria no heliponto, pronto para decolar numa emergência. Mas está parado por falta de manutenção.

A empresa que faz o serviço é de Curitiba e confirma a situação. Há uma semana aproximadamente recebeu um comunicado do governo do estado para suspender a manutenção por falta de recursos. Por enquanto, não tem previsão para retomada do serviço.

O helicóptero em questão é o único para atender ocorrências em 44 cidades do Norte do estado. A aeronave atua em casos policiais, atendimento pré-hospitalar e operações de busca e salvamento. Na companhia, ninguém tem autorização para gravar entrevista e passar informações sobre o assunto.

O helicóptero de Lages, que atende cerca de 20 cidades, está sem voar há 15 dias. O problema também seria por ausência de manutenção, além de falta de dinheiro para abastecer. Ninguém no local quis dar entrevista sobre o caso.

Na tarde desta terça-feira (4), a Associação de Praças do Estado (Aprasc) disse que mais uma aeronave estaria sem voar.

“Não só em Lages e Joinville, mas também em Florianópolis estaria acontecendo o mesmo problema. O problema é dinheiro. Seriam R$ 3,5 milhões, a princípio, os valores faltando para que continuasse a ocorrer o trânsito normal de aeronaves”, disse Edson Fortuna, presidente da Aprasc.

Sem manutenção, os helicópteros não podem voar. E o uso de aeronaves em muitos casos é crucial no desfecho de um atendimento.

“A aeronave tem uma importância muito grande no atendimento das ocorrências por conta de que ela vai ter a possibilidade, por exemplo, num mato, numa ribanceira, em locais de difícil acesso onde o homem ou mesmo o cachorro não vai conseguir lá buscar o cara, a aeronave vai lá e localiza. Além do que o tempo-resposta pra uma ocorrência, que às vezes é imprescindível “, falou Edson.

Fonte: G1/SC

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