Queda de helicóptero AW119 da Polícia Civil de Goiás completa oito anos

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Goiás – A queda do helicóptero da Polícia Civil em Piranhas, a 320 km de Goiânia, completou oito anos nesta sexta-feira (08/05). Oito pessoas morreram no acidente, sendo cinco delegados, dois peritos e o réu confesso de uma chacina, em que sete pessoas foram brutalmente assassinadas.

Em 2016, houve a divulgação de um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), uma falha no motor causou a queda do helicóptero.

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Fato ocorreu em 2012. Foto: Arquivo Diário de Goiás.

O documento ainda indicava que mesmo os pilotos tendo experiência e habilitação necessária para realizar o voo, a aeronave estava com mais peso que o permitido na hora da decolagem e com a manutenção atrasada, portanto, “não estava aeronavegavel”.

Entre os ocupantes do helicóptero estavam o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos (Superintendente da Polícia Judiciária), Bruno Rosa Carneiro (delegado e chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial), o piloto da aeronave Osvalmir Carrasco Melati Júnior (delegado – chefe do Grupo Aeropolicial), Jorge Moreira da Silva (delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão a Roubos de Cargas), Vinícius Batista da Silva (delegado – Titular da delegacia de Iporá), os peritos criminais e primos Marcel de Paula Oliveira (lotado em Quirinópolis) e Fabiano de Paula Silva (lotado em Iporá), e o acusado da chacina, Aparecido de Souza Alves, 23 anos.

A aeronave era uma das duas utilizadas nos trabalhos de reconstituição da chacina em que sete pessoas foram degoladas em uma fazenda do município de Doverlândia. O helicóptero AW-119 Koala, da Polícia Civil, caiu na zona rural em Piranhas, nas proximidades de Doverlândia, a 325 quilômetros de Goiânia.

Em 2018, o juiz Reinaldo de Oliveira Dutra, da Vara Cível, Criminal, da Infância e da Juventude, das Fazendas Públicas e de Registros Públicos da comarca de Acreúna, condenou o Estado de Goiás a pagar R$ 900 mil para os três filhos do perito criminal Fabiano de Paula Silva, a título de indenização por danos morais.

Na época, a diretora geral da Polícia Civil era a delegada Adriana Accorsi, hoje deputada estadual.  A parlamentar usou as redes sociais para lembrar da tragédia.

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