Eurocopter e Ministério do Interior Espanhol assinam contrato de 12 helicópteros EC135

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Albacete –  Eurocopter e o Ministério do Interior espanhol assinaram um contrato para a compra de doze helicópteros EC135 P2i. A Polícia Nacional da Espanha irá operar seis dos novos helicópteros para as missões policiais, enquanto que os seis restantes se juntarão à frota atual da Guarda Civil Espanhola.Um helicóptero deste último grupo será configurado para missões de resgate em montanha. O acordo prevê uma primeira entrega de quatro helicópteros em 2010. Quatro helicópteros serão entregues no próximo ano, e as demais aeronaves serão entregues em 2012.

Os 12 helicópteros adquiridos irão juntar-se aos 14 helicópteros EC135 já operados pela Polícia Nacional e pela Guarda Civil (sete cada). Dois contratos adicionais, estão em andamento e, posteriormente, o número total de helicópteros EC135 será de 51, completando assim o ambicioso programa de modernização das agências de segurança pública da Espanha.

CEO da Eurocopter, Lutz Bertling, declarou nessa ocasião: “Estamos particularmente satisfeitos por assinar o presente acordo histórico com o Ministério do Interior espanhol, uma vez que ilustra mais uma vez a posição da Eurocopter como o principal fabricante de helicópteros para missões de serviço público. É também gratificante para nós, por alcançar um novo acordo com a Espanha, o terceiro país do grupo Eurocopter.” 

 

“Este contrato com o Ministério do Interior, prova mais uma vez que tomou a decisão certa na criação de novas atividades industriais em Albacete”, acrescentou Juan Carlos Martínez Sáiz, CEO da Eurocopter, na Espanha. “A Espanha agora está entre os países que fabricam helicópteros, e eu gostaria de agradecer ao governo espanhol por renovar o seu voto de confiança no EC135. Este helicóptero é uma história de sucesso no mundo inteiro, e estou convencido de que a Espanha será plenamente satisfeita com este novo helicóptero” 

Todos os 12 helicópteros adquiridos serão montados fora da linha de montagem Albacete EC135, que é uma das duas linhas que fabrica, para a Eurocopter, o helicóptero bi-turbina, juntamente com a linha de montagem em Donauwörth, Alemanha. 11 dos 12 helicópteros serão equipados para voos IFR. 

Os motores do EC135 são altamente sofisticados, com tecnologia de ponta, que faz dele, a escolha perfeita para as missões de segurança pública. Tem sido a escolha preferencial dos operadores de segurança pública em todo o mundo por mais de uma década. Até à data, a Eurocopter já entregou mais de 850 helicópteros EC135 aos clientes em 40 países diferentes. Cerca de 50 helicópteros EC135 são atualmente operados por diferentes clientes na Espanha. 

Sobre a Eurocopter: 

Fundada em 1992, o Grupo Eurocopter Franco-Alemão-Espanhol é uma divisão da EADS, líder mundial nos segmentos aeroespaciais, de defesa e serviços relacionados. O Grupo emprega aproximadamente 15.600 pessoas. 

Em 2009, a Eurocopter confirmou sua posição como a primeira fabricante de helicópteros do mundo, no mercado civil e de segurança pública, com um volume de negócios de 4,6 bilhões de Euros, pedidos para 344 novos helicópteros, e de 52 por cento do mercado, nos setores civil e de segurança pública. 

Em geral, os produtos do Grupo são responsáveis por 30 por cento do total da frota mundial de helicópteros. Sua forte presença, em nível mundial, é garantida por suas 18 filiais em cinco continentes, juntamente com uma densa rede de distribuidores, agentes e centros de certificação de manutenção. Mais de 10.500 helicópteros Eurocopter estão atualmente em serviço, com mais de 2.800 clientes, em mais de 140 países. Eurocopter oferece uma gama maior de helicópteros civis e militares no mundo. 


Fonte: Press Release Eurocopter, autor: Dominique FOUDA 


3 COMENTÁRIOS

  1. Nota do Site: Foram corrigidos os termos parapúblicos do Press Release da Eurocopter. No Brasil, de acordo com a legislação vigente, o termo correto para a Segurança Pública é Aviação Pública.

    No Brasil, o termo parapúblico tem outro significado. Um exemplo: Segundo afirma José Afonso da Silva (SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 1998), são dois os sistemas financeiros regulados na Constituição: o público, que envolve os problemas das finanças públicas e os orçamentos públicos (arts. 163 a 169 da Constituição Federal), e o parapúblico, que a Constituição denomina de Sistema Financeiro Nacional, e que trata das instituições financeiras creditícias, públicas ou privadas, de seguro, previdência (privada) e capitalização (art. 192 da CF). Neste segundo sistema estão inseridas as cooperativas de crédito.

    Assim, podemos afirmar que os Órgãos de Segurança Pública no Brasil, são, conforme a Constituição Federal, eminentemente públicos.

    Na Europa e EUA existem Agências que são responsáveis pela Segurança Pública, bem como outras atividades essencias do Estado, o que não ocorre no Brasil, sendo, portanto, no Brasil, um termo inadequado, pois pode causar confusão de entendimento.

    No Brasil, as Agências foram criadas para regular a atividade econômica, não as atividades essenciais do Estado, como, por exemplo, a Segurança Pública. O termo correto no BRASIL é Aviação Pública.

    Bons Voos!

  2. Bastante oportuna a observação do administrador. Por vezes, tenho ouvido e lido o termo Parapúblico como sendo o ramo próprio da Aviação de Segurança Pública. Este termo, do francês: “Secteur Parapublic” é muito usado nessa literatura. Países como a França e o Canadá o utilizam com o seguinte entendimento, segundo Lyons et al (2006):

    […] organizações parapúblicas incluem os empregadores, tais como universidades, escolas, hospitais e outras assistências médicas, todas as organizações sem fins lucrativos que recebem financiamento do governo, mas não são diretamente administradas por qualquer nível de governo.

    […] Usamos o termo setor parapúblico em lugar de outro termo mais comum: setor sem fins lucrativos. Esta nomenclatura se destina a distinguir as organizações que são financiadas por fundos públicos, mas não são operadas por agências do governo […] e sim por organizações privadas sem fins lucrativos tais como associações, entidades filantrópicas e outras organizações não-governamentais […]

    No Brasil, uma parte da indústria aeronáutica é de origem francesa e utiliza-se deste termo para reunir todas aquelas aeronaves destinadas a atender as missões de Defesa Social. Este outra nomenclatura, outro termo amplamente empregado na literatura francesa – “La Défense Sociale” -, com origem no direito penal, é empregado pela indústria como se fosse uma sinonímia aplicada ao termo Setor Parapúblico, mas com a licença de ser um termo técnico.

    É uma arrumação interna de representantes da indústria aeronáutica para alcançar, através da concentração de esforços, um determinado segmento. Para a indústria tanto faz se a organização é pública ou privada, o que importa é que apresentarão posições firmes sobre o mesmo produto aeronáutico.

    Em outros países, missões como: combate a incêndios florestais, aeromédico (“Emergency Medical Service [EMS]”) e outras ações são realizadas por representantes do Estado, por entes da sociedade civil organizada ou mesmo por empresas privadas. Embora a indústria adote esse critério, por razões de mercado, essa não é a classificação formal que deve ser empregada no Brasil, até agora.

    Esta nomenclatura talvez ganhe força no Brasil quando uma Organização Social (Terceiro Setor) passe a realizar missões aéreas de caráter reconhecidamente público, que é muito diferente da missão, organização e estruturação dos órgãos conforme consta na CFB, Art. 144.

    Beni, como bem realçado por você, a Aviação de Segurança Pública é eminentemente PÚBLICA por razões próprias de sua natureza jurídica e não há de se fazer confusão com esse entendimento. Pelo menos é o que se espera doravante…

    Forte abraço,

    HER

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